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Texto não define o que é sustentável na agricultura e favorece transgênicos.

A falta de uma definição do que seja “sustentável” na agricultura e os pedidos de investimentos para elevar a produtividade no campo – sem especificar quais práticas agrícolas poderiam ser beneficiadas – incomodaram representantes de organizações não governamentais presentes na Rio+20. Na opinião dos ambientalistas, o texto final produzido nesta semana escancara o que todos já sabiam: a polêmica em torno da modificação genética dos alimentos não é mais tabu. Ao contrário, confirmou-se como solução da lavoura.

Detectadas pragas resistentes ao inseticida de um milho transgênico.

Deixando de lado as resistências da população aos alimentos transgênicos, os especialistas estão há algum tempo alertando para o fato de que estes cultivos apresentam um risco real fundamentado no conhecimento científico. Os inseticidas biológicos que estas sementes incorporam, do mesmo modo que qualquer outro inseticida, podem selecionar variantes das pragas que sejam imunes a estes produtos, o que anula o propósito original da modificação genética e dificulta ainda mais a luta contra as pragas. E, de acordo com um relatório da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), parece que isto já está ocorrendo.

Nova regra no monitoramento de transgênicos.

As empresas produtoras de organismos geneticamente modificados (OGMs) podem pedir isenção do monitoramento pós-liberação comercial, de acordo com resolução normativa aprovada ontem na reunião plenária de novembro da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Com a nova resolução, os OGMs considerados de baixo risco em biossegurança poderão ficar livres do procedimento, até então, obrigatório.