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‘Mundo corporativo não sabia o que era sustentabilidade’, diz executivo.

“Há 20 anos o mundo corportativo não tinha a menor ideia do que era sustentabilidade. Hoje, todos os empresários aqui reunidos têm departamentos e estratégias de sustentabilidade em suas empresas e fazemos coisas fabulosas. Todos esses líderes estão integrados de verdade em sustentabilidade em todos os seus processos”, disse na tarde desta terça-feira (19) Peter Bakker, presidente do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, no Dia de Negócios, reunião de empresários num hotel na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

Rio+20: Representantes da sociedade civil se reúnem com secretário-geral da ONU e criticam documento final.

Representantes da sociedade civil se reuniram ontem (22) com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e disseram estar decepcionados com os resultados da Rio+20. Segundo Sharan Burrow, secretária-geral da International Trade Union Confederation, instituição que representa 175 milhões de trabalhadores de mais de 150 países, o documento final da conferência não contempla os interesses das populações vulneráveis, não tem metas concretas, nem prazos de implementação.

A ciência tem pressa, mas depende de muitos interesses.

Durante quatro dias, cerca de 500 cientistas de 75 países se reuniram no Fórum de Ciências, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Sustentável, do Conselho Internacional de Ciência. O secretário executivo do fórum, Steve Wilson enfatizou: “estamos anunciando uma evidência científica sobre a situação do planeta que necessita de uma ação clara e imediata. A ciência tem o papel crítico em encontrar soluções junto com a sociedade e com colaboração internacional”.

O grito indígena na Cúpula dos Povos.

“Após a realização de centenas de atividades autogestionadas, começou hoje, na Cúpula dos Povos o segundo momento que é das plenárias de convergência. Os povos indígenas acabaram mantendo uma atividade do Acampamento Terra Livre, procurando construir um documento e preparando suas mobilizações. Estão cansados de palavras, buscam respostas a seus clamores”, escreve Egon Heck ao enviar o artigo que publicamos a seguir.