Poder econômico (Pág. 64 de 64)

POR QUE AS CORPORAÇÕES TRANSNACIONAIS ORGANIZAM-SE PARA “SALVAR O AMBIENTE GLOBAL” ?

As corporações transnacionais que são, de longe, as responsáveis por muito da terrível destruição ambiental dos últimos anos, estão agora insistindo que se transformaram em guardiãs, já que teriam virado uma nova página em suas atividades, daquilo que ainda restaria de nosso ambiente natural. Os autores deste artigo não estão nada convencidos desta sua nova faceta. Estas corporações transnacionais (nt.: transnational corporations, sigla em inglês – TNCs) dificilmente se reformarão. Por sua natureza intrínseca, suas atividades devem ser ambientalmente destrutivas. Este seu novo interesse em “salvar o ambiente global” é meramente uma parte de uma estratégia para habilitá-las a conquistarem seus verdadeiros objetivos – e o mais notável dentre eles está na montagem de um mercado global para seus produtos, “livre” e cada vez mais homogeneizado.

Patrick Viveret: para salvar a Europa e o planeta.

Segundo filósofo francês, novas formas de democracia, moeda e crédito, já testadas localmente, podem ser resposta global ao vendaval financeiro. A paralisia dos governantes europeus e seu apego a dogmas sabidamente falsos (ler Paul Krugman, em Outras Palavras) são cada vez mais chocantes. Porém, o filósofo francês Patrick Viveret pode ter encontrado a pista para explicá-la.

A rede do poder corporativo mundial. Artigo de Ladislau Dowbor.

"O caos financeiro planetário, em última instância, tem uma base muito organizada. No pânico gerado, debatem-se as políticas de austeridade, as dívidas públicas, a irresponsabilidade dos governos, deixando na sombra o ator principal, as instituições de intermediação financeira", escreve Ladislau Dowbor em seu site. É graduado em Economia Política pela Université de Lausanne (Suíça), com especialização em Planificação Nacional pela Escola Superior de Estatística e Planejamento, onde fez o mestrado em Economia Social e doutorado em Ciências Econômicas. Atualmente, é professor na PUC-SP.

Nova regra no monitoramento de transgênicos.

As empresas produtoras de organismos geneticamente modificados (OGMs) podem pedir isenção do monitoramento pós-liberação comercial, de acordo com resolução normativa aprovada ontem na reunião plenária de novembro da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Com a nova resolução, os OGMs considerados de baixo risco em biossegurança poderão ficar livres do procedimento, até então, obrigatório.

Relatório confirma maior incidência de câncer e bebês malformados em regiões de soja transgênica na Argentina.

Por quase 10 anos, os moradores de áreas rurais e periurbanas da Argentina onde a agricultura industrial vem se expandido têm recorrido a autoridades políticas e aos tribunais de justiça, bem como protestado diante do público, por causa dos problemas de saúde que suas comunidades vêm sofrendo em função da pulverização de agrotóxicos usados nas diferentes culturas agrícolas.

As conseqüências do uso de agrotóxicos, dezessete textos sobre o tema.

Dezessete textos que tratam da questão dos agrotóxicos, seu registro, sua introdução nos países e na agricultura, sua produção, sua contaminação tanto nos espaços de produção, transporte, aplicação como nos próprios alimentos que estariam protegendo. Além de todos estes infortúnios, toda a forma de poder e de domínio que exercem na sociedade e nos órgãos públicos.