Poder econômico (Pág. 46 de 64)

Semana anti-índigena.

“Os ruralistas querem acabar de vez com a política de demarcação de terras indígenas. O lema dos ruralistas é ‘nenhum hectare de terras aos índios’”. O comentário é de Cesar Sanson, professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN em artigo para o IHU On-Line, 13-09-2013.

Biologia sintética e a mercantilização da vida.

Os professores José Antônio Zamora e Jordi Maiso Blasco, do Consejo Superior de Investigaciones Científicas – CSIC, de Madrid, Espanha, defenderam um enfoque humanista para as investigações no campo da biologia sintética durante mesa-redonda realizada na tarde de 10-10-2013 na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no Instituto Humanitas Unisinos – IHU. O evento, denominado Projeto Biologia Sintética e Humanidades – nome do projeto em que ambos participam no CSIC – integra o II Seminário preparatório ao XIV Simpósio Internacional IHU: revoluções tecnocientíficas, culturas, indivíduos e sociedades. A modelagem da vida, do conhecimento e dos processos produtivos na tecnociência contemporânea.

Projetos em tramitação pedem ainda mais flexibilização dos transgênicos, por Viviane Tavares

Após 10 anos de liberação dos transgênicos no Brasil, as promessas atreladas a ele passaram a ser apenas mitos, como muitos movimentos sociais apontavam desde a época de sua liberação. Entre os mais difundidos, estavam a geração de plantas mais produtivas, produzindo assim mais alimentos e acabando com a fome mundial; e a redução do uso de agrotóxicos na plantação. No entanto, a realidade mostra, ao longo da última década, que o número de desnutridos aumentou, os alimentos que mais estão sendo produzidos com semente transgênica são milho e soja, e as sementes utilizadas em conjunto com agrotóxicos são resistentes a eles e contaminam tudo que está ao seu redor. Embora as evidências mostrem o contrário, a legislação ainda encontra forças para mais flexibilizações.