Poder econômico (Pág. 43 de 66)

Um aviso aos defensores do Progresso e aos povos do Tapajós.

"O que está ocorrendo hoje no rio Madeira é um prenúncio do que vai acontecer no rio Xingu, no rio Teles Pires e também na bacia do rio Tapajós. As populações desses rios não podem fechar os olhos e enterrar a cabeça no travesseiro(...)", escreve Edilberto Sena, padre coordenador geral da Rádio Rural de Santarém, presidente da Rede Notícias da Amazônia – RNA e membro da Frente em Defesa da Amazônia – FDA, 11-02-2013.

O veneno do agronegócio.

Ao abrir nesta terça-feira (11/2), numa cerimônia em Lucas do Rio Verde (MT), a safra de grãos 2013-14, a presidente Dilma Roussef não se conteve. Entusiasmada com a perspectiva de uma colheita recorde, de 193,6 milhões de toneladas, lembrou o crescimento de 221% em vinte anos e afirmou que “o agronegócio brasileiro é exemplo de produtividade para o país” (nota do site: vale ler toda a matéria do link:

Movimentos sociais brasileiros espionados.

Empresas privadas do Brasil, de setores estratégicos como mineração ou infraestrutura, espionam e se infiltram nos movimentos sociais e em suas atividades, segundo uma missão da Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH), que foi concluída no dia 14. Há quase um ano, no dia 24 de janeiro de 2013, durante reunião de planejamento dos líderes do Movimento Xingu Vivo para Sempre, em Altamira, norte do Estado do Pará, suspeitou-se que uma pessoa registrava as conversações e decisões do encontro.

Os discursos e estratégias contra as demarcações de terras dos povos indígenas e quilombolas no Rio Grande do Sul, por Roberto Antonio Liebgott.

Nos discursos disseminados nos meios de comunicação, especialmente por autoridades, os problemas causados pelas demarcações são explicados basicamente a partir de três argumentos: o primeiro afirma haver interesses de grupos estrangeiros nas terras indígenas e isso explicaria o empenho de ONGs e entidades indigenistas (de assessoria aos índios) na defesa das demarcações. O segundo afirma que se trata de muita terra para os “índios”, porque estes “não trabalham” e/ou porque arrendam as terras que possuem. O terceiro argumento, e certamente o mais contundente, reitera que não se pode, a pretexto de demarcar terras para índios, cometer injustiças com os agricultores que “produzem” alimentos para a população.

Governo investe pesado buscando reduzir emissões das siderúrgicas.

Investimento significativo do governo federal reduzirá as emissões de gases de efeito estufa geradas pela siderurgia no país. Encabeçadas pelos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as ações para a promoção do carvão vegetal, matéria prima renovável disponível para a produção de aço e ferro, foram lançadas na sexta-feira (7), em Belo Horizonte, pelos ministros Izabella Teixeira e Fernando Pimentel, respectivamente, e por representantes de federações e entidades que representam os empresários do segmento.

Os vazamentos do dinheiro público.

"Acostumamo-nos a que tipicamente 5% de nosso PIB seja desviado via governo para intermediários financeiros, sem que produzam nada. Pelo contrário, desviam-se os recursos do investimento produtivo para a aplicação financeira. Para cobrir os juros sobre a dívida, o governo FHC elevou a carga tributária de 26% para 32% do PIB. De algum lugar tinha de vir o dinheiro", escreve Ladislau Dowbor, economista e professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUCSP, em artigo publicado no portal Le Monde Diplomatique, 02-02-2014.