Poder econômico (Pág. 40 de 64)

Atrasada, Jirau já custa quase o dobro.

A Hidrelétrica de Jirau, a segunda usina do Complexo do Rio Madeira, leiloada em 2008, está atrasada em mais de um ano e o volume de investimento quase dobrou, de cerca de R$ 9 bilhões para R$ 17,4 bilhões. Essa diferença, de R$ 8,4 bilhões, comprometeu de forma expressiva o retorno do empreendimento. Logo após o leilão, os vencedores da disputa haviam prometido economizar R$ 1 bilhão e antecipar sua operação em um ano.

Monitorando o comportamento corporativo: avanços ou greenwash?

As empresas com registros ambientais negativos estão cada vez mais buscando uma organização sem fins lucrativos pouco conhecida, chamada TFT, para assegurar que atendam os compromissos de melhorar suas práticas. Precisamos aguardar para ver se essa é apenas uma jogada de Relações Públicas ou uma mudança real na conduta corporativa.

Corrupção Institucional das Corporações Farmacêuticas e o Mito da Seguridade dos Medicamentos.

“Corrupção Institucional” não se refere a nenhuma violação de regras ou leis existentes. Em vez disso, refere-se a um “certo tipo de influência, dentro de uma ingerência econômica, que gera certo efeito”. É uma atividade considerada como corrupção institucional se enfraquece a efetividade de uma instituição e/ou fragiliza a confiança pública nesta mesma instituição. É algo que se avoluma tanto na indústria farmacêutica como em suas agências reguladoras.

Indigenista diz que Dilma cede mais a ruralista que militares.

O filósofo Márcio Santilli, 58 anos, 30 deles trabalhando com a questão indígena, diz que o Brasil não suporta mais as pendências na demarcação das terras indígenas. “Deixar de demarcar é represar o conflito e deixar que exploda com mais violência depois”, diz. Ele critica a gestão Dilma Rousseff: “É um governo permeável à pressão ruralista, o que desequilibra a correlação de forças. Mais permeável do que foi o governo militar.”

Denúncia: Assembleia Legislativa de Rondônia aprova o fim da Reserva Extrativista Jaci-Paraná.

Em afronta a uma decisão judicial para retirar invasores, no dia 11/02/14, a Assembleia Legislativa de Rondônia aprovou, a toque de caixa, o Projeto de Decreto Legislativo n.º 143/14, acabando com a Reserva Extrativista (RESEX) Jaci-Paraná (199.623,20 ha). Nas duas últimas décadas, foram em vão as inúmeras denúncias e apelos formulados pela Organização dos Seringueiros de Rondônia – OSR e associações de seringueiros aos órgãos públicos competentes.

Um aviso aos defensores do Progresso e aos povos do Tapajós.

“O que está ocorrendo hoje no rio Madeira é um prenúncio do que vai acontecer no rio Xingu, no rio Teles Pires e também na bacia do rio Tapajós. As populações desses rios não podem fechar os olhos e enterrar a cabeça no travesseiro(…)”, escreve Edilberto Sena, padre coordenador geral da Rádio Rural de Santarém, presidente da Rede Notícias da Amazônia – RNA e membro da Frente em Defesa da Amazônia – FDA, 11-02-2013.

O veneno do agronegócio.

Ao abrir nesta terça-feira (11/2), numa cerimônia em Lucas do Rio Verde (MT), a safra de grãos 2013-14, a presidente Dilma Roussef não se conteve. Entusiasmada com a perspectiva de uma colheita recorde, de 193,6 milhões de toneladas, lembrou o crescimento de 221% em vinte anos e afirmou que “o agronegócio brasileiro é exemplo de produtividade para o país” (nota do site: vale ler toda a matéria do link: http://nossofuturoroubado.com.br/agricultura/pesquisadores-alertam-para-expansao-de-transgenicos-e-agrotoxicos-no-brasil).