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Maioria dos artigos de consumo vem do desmatamento ilegal.

Pelo menos metade do desmatamento mundial é ilegal e está vinculado à agricultura comercial, sobretudo para abastecer os mercados estrangeiros, afirma um novo estudo. Na última década, a maior parte do desmatamento ilegal de florestas do mundo se deveu pela demanda estrangeira por artigos básicos como papel, carne bovina, soja e óleo de palma.

Conversão de florestas para pastagens pode afetar propriedades físico-hídricas, químicas e biológicas do solo.

No Programa de Pós-graduação em Solos e Nutrição de Plantas, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, uma pesquisa analisou a influência da transformação floresta – pastagem nos atributos do solo em área de agricultura familiar no oeste do Estado do Pará. De acordo com o estudo da gestora ambiental Selene Cristina de Pierri Castilho, sabendo que a conservação da fauna edáfica (aquela que se desenvolve no solo) pode auxiliar na manutenção da produtividade de algumas áreas e das propriedades físicas e químicas do solo, o trabalho teve como objetivo determinar os efeitos da mudança de uso sobre as propriedades físico-hídricas, químicas e biológicas do solo e compreender as relações existentes entre a fauna e os atributos do solo. As mudanças diminuem a resiliência do solo, podendo torná-lo mais vulnerável.

Acordo para pecuária sustentável é assinado entre MPF e exportadores de carne.

A carne brasileira tem, a partir de ontem (24), um importante reforço para aumentar sua aceitação no mercado internacional. Por meio de um acordo de cooperação técnica firmado entre o Ministério Público Federal (MPF) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), estão sendo criados sistemas e práticas que tornarão mais difícil a comercialização de carne proveniente de áreas de desmatamento da Amazônia ou que tenham sido produzidas em meio a irregularidades ambientais e sociais como invasão de terras públicas e trabalho escravo.

Consumo de carne bovina é 10 vezes mais custoso para o meio ambiente, diz estudo.

O gado bovino demanda 28 vezes mais terra e 11 vezes mais irrigação que os suínos e as aves, e uma dieta com sua carne é dez vezes mais custosa para o meio ambiente, segundo um estudo [Land, irrigation water, greenhouse gas, and reactive nitrogen burdens of meat, eggs, and dairy production in the United States] publicado nesta segunda-feira pela revista “Proceedings” da National Academy of Sciences. Matéria da EFE, no Yahoo Notícias, com informações adicionais do EcoDebate.

Pesquisa da USP muda alimentação de gado e obtém carne mais saudável.

Um estudo da USP de Pirassununga (SP) desenvolveu uma carne bovina mais saudável. Pesquisadores da Faculdade de Engenharia dos Alimentos enriqueceram a ração servida ao gado com minerais e vitaminas. Com isso, os nutrientes passaram para a carne. Após um teste feito em um asilo, ficou comprovada a diminuição do nível de colesterol em 13% nos idosos. Empresas já demonstraram interesse, mas ainda não há uma previsão de quando o produto estará à venda nos supermercados.

Paraguai: Estudo revela maior taxa de desmatamento do mundo na terra de uma tribo isolada.

Um novo estudo científico revelou que a floresta do Chaco no Paraguai – o derradeiro refúgio da tribo isolada Ayoreo – está sendo devastada pela maior taxa de desmatamento do mundo. O estudo feito pela Universidade de Maryland constatou que ‘a floresta do Chaco no Paraguai (…) enfrenta um rápido desmatamento para o desenvolvimento de fazendas de gado. O resultado é a maior taxa de desmatamento do mundo.’

Ambientalistas alertam para perigos do aumento no consumo de carne.

Ambientalistas alemães alertam que o aumento mundial do consumo de carne contribui para a destruição do meio ambiente e prejudica a população mais pobre. Segundo um estudo preparado pela organização Bund, a Fundação Heinrich Böll, ligada ao Partido Verde alemão, e o jornal francês Le Monde Diplomatique, até meados deste século, agricultores e empresas agrícolas em todo o mundo terão que aumentar sua produção dos atuais 300 milhões para 470 milhões de toneladas de carne para satisfazer a demanda global.