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José Mujica, um novo ícone ambiental, artigo de Efraim Rodrigues.

Minha geração de ecologistas e ambientalistas cresceu inspirada pelo discurso do Chefe Seatlle, que é de fato bonito, contém várias ideias interessantes sobre a ética ambiental, mas é um tanto ingênuo também, senão pela idade, também pelo fato de ter sido colocado na boca de um indígena. Se você não sabia, saiba agora que o grande ícone ambiental é uma farsa. Se o tal chefe falou aquilo não se sabe, porque teve dois tradutores no meio e ninguém anotou o resultado final.

Fórum Social Mundial: “O que aconteceu em Túnis foi uma sinergia”. Entrevista especial com Luiz Carlos Susin.

“Uma aventura de superação”. É assim que Frei Luiz Carlos Susin descreve o 13º Fórum Social Mundial e o Fórum Mundial de Teologia e Libertação, que foram realizados na Tunísia na última semana de março. Em entrevista concedida à IHU On-Line por e-mail, após retornar do país que originou a Primavera Árabe, ele diz que “Túnis foi uma lição para o Fórum Social Mundial”.

História indígena valorizada.

Em 1943, o etnólogo alemão naturalizado brasileiro Curt Nimuendajú produziu documento que se tornou referência no estudo das etnias indígenas no país, com o nome de Mapa etno-histórico do Brazil e regiões adjacentes. Pertencente ao acervo do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, o material agora é parte integrante do programa Memória do Mundo, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Além de reconhecer a importância do mapa, o projeto facilita a preservação.

Raoni obtém dinheiro para criar aldeia.

O cacique Raoni arrecadou cerca de 18 mil (R$ 48,4 mil), com uma campanha publicitária veiculada em países europeus, para construir uma nova aldeia na fronteira entre Mato Grosso e Pará. A ideia é que ela fique próxima do local onde vive sua tribo e sirva como uma espécie de posto de fronteira para protegê-la. Assim, os índios ocupariam a área que, segundo eles, estaria ameaçada.

Teologia da Libertação e a preocupação ecológica. Leonardo Boff e o chamado à Mãe Terra.

Um apaixonado pela terra. Mais do que isso. Pela Mãe Terra. Alguém que tem a humildade de reconhecer a grandeza e a divindade de Deus manifestada em cada elemento da natureza. E desta forma vive e faz Teologia. Este é Leonardo Boff, renomado teólogo brasileiro, que abrilhantou o palco do Anfiteatro Pe. Werner da Unisinos, na primeira conferência da manhã de ontem, dia 10 de outubro, durante o quarto dia do Congresso Continental de Teologia.