Mudanças climáticas (Pág. 7 de 32)

Dilma abre mão do combate ao desmatamento.

É inaceitável que o compromisso mais ambicioso que Dilma assuma para proteção das florestas e combate às mudanças climáticas seja tentar cumprir a lei. Mas foi exatamente isso o que ela fez em aguardada reunião com Obama hoje pela manhã, em Washington (EUA): prometeu fazer o possível para combater o desmatamento ilegal no Brasil, sem dar prazo ou garantia concreta.

Pesca desenfreada nos oceanos pode causar impacto maior que poluição.

A pesca desenfreada pode ser mais prejudicial a ecossistemas marinhos que a poluição, alertou a diretora-geral da organização não governamental (ONG) Oceana no Brasil, Monica Peres. Nesta segunda-feira (8), comemorou-se oDia Internacional dos Oceanos. A diretora-geral da ONG afirmou que o Brasil precisa investir na produção de dados e no manejo da pesca no país. “No Brasil, temos um problema muito grave de falta de manejo, de falta de dados, de falta de pesquisas necessárias para manejar bem essa atividade. Hoje em dia, não se sabe bem quantos barcos de pesca existem no país. Não sabemos, há muitos anos, sobre o que desembarca da pesca no Brasil. Isso é um problemão, e a pesca não manejada e intensa, acima da capacidade de as espécies se reporem, é um impacto talvez maior que o da poluição.”

2015 é um ano crucial para o nosso futuro, artigo de Carlos A Nobre.

As mudanças climáticas constituem uma séria ameaça aos esforços para o desenvolvimento sustentável e para a redução da pobreza. A continuidade da trajetória atual de aquecimento deixará um legado ao planeta, de irreversível transformação, com temperaturas excedendo amplamente os 2ºC e potenciais impactos devastadores. Se atuarmos rápida e corajosamente, podemos começar imediatamente a descarbonizar a economia global e limitar as mudanças climáticas.

O carvão queima o futuro da Austrália.

Enquanto se aproxima a decisiva conferência climática agendada para dezembro em Paris, organizações da sociedade civil pressionam os governos para que cumpram os compromissos assumidos por seus países e reduzam as emissões de carbono a fim de frear o aquecimento do planeta. As políticas comerciais, ambientais e de investimento dos países industrializados estão sob lupa, já que as emissões de gases-estufa por habitante de Austrália, Canadá e Estados Unidos superam, em cada um, as 20 toneladas anuais de dióxido de carbono (CO2), o dobro das emitidas pela China por habitante.

Mudanças climáticas ameaçam vazão de rios e geração de energia.

A mudança climática ameaça a geração da energia elétrica no Brasil – a vazão de rios pode diminuir entre 20% e 90% ao longo deste século comprometendo a geração de usinas hidrelétricas. O aumento de chuvas em determinadas regiões, que já causa danos à malha rodoviária brasileira, pode forçar a revisão do sistema de drenagem da rede de transportes. As projeções de elevação do nível do mar e do regime de ondas em 2030 e 2050 apontam para a necessidade de readequação dos portos no País. Alguns prontos-socorros e corpos de bombeiros em zonas costeiras estão em áreas de alta vulnerabilidade e correm o risco de ficar inoperantes no caso de eventos climáticos extremos no futuro.