Mudanças climáticas (Pág. 26 de 32)

Estudo reforça ligação entre gás carbônico e aquecimento global.

Os aumentos dramáticos de temperatura que encerraram a última Idade do Gelo foi seguida de picos dos níveis de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, de acordo com um novo estudo divulgado nesta quarta-feira (4). A pesquisa, liderada pela Universidade de Harvard e o Serviço de Pesquisa Antártica do Reino Unido, reforça a tese de que as atuais tendências de alta das temperaturas globais são causadas pela ação humana.

Seca atinge 17% da população.

Ao longo dos anos, a exploração de recursos naturais e mudanças climáticas provocam os mais variados impactos nos ecossistemas e, em diversos casos, a degradação da terra e redução da oferta de água. Esses processos, quando se intensificam, podem levar à desertificação da terra, resultado da falta de manejo adequado dos recursos naturais nas regiões semiáridas e subúmidas secas. No Brasil, essas áreas somam mais de 1,34 milhão de quilômetros quadrados e abrigam 31,6 milhões de habitantes, ou 17% da população.

Estudo estima em US$ 2 tri danos do aquecimento aos oceanos.

As emissões de gases de efeito estufa podem chegar a provocar danos da ordem de US$ 2 trilhões ao ano aos oceanos, segundo um estudo sueco publicado nesta terça-feira (20). A estimativa, feita pelo Instituto Ambiental de Estocolmo, se baseia na suposição de que as emissões de carbono que alteram o clima continuarão numa espiral ascendente sem trégua.

Repartir para o consumo sustentável.

“O padrão de consumo dos ricos tornou cada vez mais grave a crise ambiental no planeta. A saída, portanto, não pode ser a contenção do crescimento da demanda material dos pobres, mas a reversão do modelo de vida dos ricos assentado no consumo ostentatório”, escreve Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea, em artigo publicado no jornal Valor, 22-03-2012.

Crise Ambiental: É preciso correr, adverte a ciência, artigo de Washington Novaes.

Deveria ser leitura obrigatória para todos os governantes, de todos os níveis, todos os lugares, o documento de 22 páginas entregue no último dia 20 de fevereiro, em Nairóbi, no Quênia, aos ministros reunidos pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, escrito e assinado por 20 dos mais destacados cientistas que já receberam o Prêmio Blue Planet, também chamado de Prêmio Nobel do Meio Ambiente.