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Conheça a Rede de Viveiros da Reforma Agrária organizada pelo MST

Não se pode deixar de fazer uma avaliação sobre o contraste entre os que lutam a favor da vida com que lutam contra a vida. A solução do nosso país é a produção de alimentos, saudáveis e democráticos, onde todos os brasileiros podem e devem ter acesso à terra quando essa for a sua missão existencial. O resto é rentismo e colonialidade.

Uma semana após despejo, gado pisoteia a lavoura de 3 mil famílias.

O Senador Eunício de Oliveira colocou sua boiada para acabar com a produção dos Sem Terra: arroz, feijão, milho, mandioca, abóbora, alface, couve, amendoim, gergelim.. Após seis meses de ocupação de parte do Complexo de Fazendas Santa Mônica, no último dia 4 de março, aproximadamente 3 mil famílias ligadas ao MST, que fazem o Acampamento Dom Tomás Balduino, deixaram a área.

Rio: Feira da Reforma Agrária leva alimentos saudáveis do campo para a cidade.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) promove, desde ontem (24), a 5ª Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes, no Largo da Carioca, centro da capital fluminense. O objetivo é mostrar ao consumidor o que é produzido nas áreas de assentamento e de agricultura camponesa do Rio, como alimentos sem agrotóxicos e conservantes e cosméticos à base de plantas. A feira pode ser visitada até hoje (25), das 8h às 18h. São disponibilizadas para venda de 10 toneladas de alimentos, produzidos por cerca de 100 agricultores. A feira, que era realizada uma vez por ano, será ampliada para duas vezes ao ano. A próxima edição será em dezembro.

Assentados são exemplos na venda de produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

As vaquinhas Crioula e Moeda são como tesouros para o seu Astrô, como é conhecido o agricultor familiar Astrogercilio Pinto de Almeida no Assentamento Pequeno Willian, na região rural de Planaltina, no Distrito Federal. Os animais foram comprados com o dinheiro da venda de produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do governo federal, que ajuda a sustentar a família: mulher e seis filhos. “Já deu para comprar as coisas para os filhos, as duas vaquinhas para tomar o leite, tudo melhorou. Antes tinha que ir longe pra comprar 1 litro de leite. Hoje eu tenho e ainda dou para os companheiros”, comemora.

Alinhamento do governo às oligarquias impede a Reforma Agrária, diz Stedile.

Com a passagem dos 30 anos de fundação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no dia 22 de janeiro, o Jornal do Comércio entrevistou um de seus fundadores e principais líderes. João Pedro Stedile não poupa críticas aos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, ambos do PT. Stedile questiona o fato de a reforma agrária não ter apresentado resultados significativos no governo Dilma. Segundo o ativista, a reforma agrária só não tem avanços porque a presidente está “alinhada com as oligarquias”.

‘Avanço do capital no campo impede a reforma agrária’.

“Em entrevista exclusiva concedida ao site e jornal da ABI, o coordenador geral do MST, João Pedro Stédile, revela como as multinacionais Monsanto, Cargill, Bungue, Adm e Dreyfuss agem sobre a agricultura brasileira, hoje sob o predomínio do agronegócio. Além de fazer uma análise crítica sobre o andamento da reforma agrária no governo de Dilma Rousseff, Stédile afirma que a expectativa dos movimentos sociais é de que em 2014 continuem as mobilizações de massa no Brasil, para que a verdadeira política seja debatida nas ruas.

Organizações e movimentos sociais do campo divulgam carta à Dilma Rousseff.

Os trabalhadores e povos do campo exigem agilidade para a Reforma Agrária, demarcação imediata das terras indígenas e quilombolas e reconhecimento dos direitos dos atingidos por barragens e dos territórios pesqueiros. Reunião com presidenta Dilma será nesta sexta, às 15h, em Brasília. Nesta sexta-feira, 05, às 15 horas, organizações e movimentos sociais do campo se reunirão com a Presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília.