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Países que abandonam a energia nuclear, a mantêm ou a desejam.

O Japão, depois da Alemanha e da Suíça, se tornou o terceiro país a decidir pelo fechamento progressivo de todas as suas usinas de produção de energia nuclear desde a catástrofe de Fukushima, mas outros ainda confiam nesta fonte de energia e alguns querem, inclusive, construir seus primeiros reatores. Matéria da AFP, no Yahoo Notícias.

Jornalista do New York Times descreve a devastação da usina nuclear japonesa de Fukushima.

A característica mais impressionante na Usina Nuclear de Fukushima, no Japão, não eram os prédios dos reatores explodidos ou as paredes improvisadas contra o tsunami, mas a bagunça caótica. Reportagem de Martin Fackler, The New York Times. O terreno em torno dos prédios dos quatro reatores estava cheio de caminhões destruídos, vigas de metal torcidas e estruturas de prédios quebradas. Todos quase da mesma forma como estavam logo depois que um dos maiores terremotos registrados deu início a uma reação em cadeia que devastou a região e, em certa medida, o Japão.

Mesmo após oito meses da parada, reação de fissão na usina nuclear de Fukushima continua.

O combustível da usina nuclear de Fukushima, no Japão, continua com sua reação de fissão. Pelo menos foi o que informou ontem a companhia elétrica que opera a central, Tepco, depois de detectar xenônio, um gás produto da reação atômica, no reator 2. Isso quer dizer que quase oito meses depois que o tsunami deixou a usina em ruínas, e apesar do anunciado, os reatores ainda não estão em parada fria.

Muitos lutam para salvar a infância em Fukushima.

Centenas de mulheres se reúnem na capital japonesa esta semana exigindo maior atenção para as 30 mil crianças expostas à radiação nuclear em razão da crise no complexo atômico de Fukushima. “As políticas oficiais de recuperação se concentram na descontaminação em lugar de proteger a saúde dos mais vulneráveis: crianças e grávidas”, disse à IPS a ativista Aileen Mioko Smith.