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‘Todos os descendentes de europeus que aqui vivem têm uma dívida com os povos indígenas’, afirma geógrafo da USP.

A ideia de que a Amazônia é um vazio demográfico é equivocada. “O Brasil todo já estava ocupado pelos povos indígenas. E todos os descendentes de europeus que aqui vivem têm uma dívida com esses povos indígenas. Porque esse território era deles e foi sendo tomado gradativamente e continua a ser tomado”, afirma o geógrafo Ariovaldo Umbelino, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP). “Sou inclusive a favor da autodeterminação dos índios. Isto é, se um dia eles quiserem formar um país independente, eles têm esse direito. E são eles que têm que decidir, não a gente”, completa.

Antropólogos brasileiros divulgam Manifesto sobre demarcação de terras indígenas.

"Nada, nem mesmo a ideologia empresarial, pode ser sobreposta à Constituição Federal do país ou justificar sua brutal violação. Seu fim primordial é garantir fundamentalmente o bem-estar de sua população como um todo, o que inclui todos os segmentos diferenciados do país e as gerações vindouras. Mais do que notícias alarmantes e discursos que visam o bem privado, cobramos todos os setores envolvidos, incluindo os meios de comunicação brasileiros, que tornem acessíveis à população, antes de mais nada, as luzes da Constituição Federal do nosso país", afirma Manifesto coletivo divulgado por antropólogos brasileiros, publicado pela Agência Repórter Brasil, 27-05-2013.

O Veneno está na mesa.

Vídeo do cineasta Silvio Tendler aprofundando a questão do uso abusivo de agrotóxicos no Brasil, o país que mais se alimenta com veneno no mundo. Entrevistas com agricultores, especialistas em saúde, representantes da Anvisa e ambientalistas mostram a realidade vivida no camp0 – fruto de questões políticas e um lobby poderoso das indústrias. Produtos banidos há anos em diversos países ainda encontram mercado por aqui e os agricultores perdem cada vez mais autonomia para grandes corporações, que controlam as sementes geneticamente modificadas e os agrotóxicos.

“Sinto-me indígena em qualquer lugar”.

Nações Unidas, 29/5/2013 – As vozes dos jovens aborígines se fazem ouvir no décimo-segundo período de sessões do Fórum Permanente para as Questões Indígenas da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece até o dia 31. Uma delas é a de Andrea Landry, de 24 anos. O mundo se torna cada vez mais jovem. A população do planeta superou sete bilhões de habitantes no ano passado, e mais da metade tem em torno de 30 anos, segundo um informe da consultoria Euromonitor International. A maioria dessas pessoas vive no Sul em desenvolvimento.

Sem Obsolescência Programada: Espanhol é ameaçado de morte por criar lâmpada que não queima.

A bateria de um celular morre em dois anos, um computador em quatro, a geladeira está tendo problemas em oito anos e de repente, em um belo dia, a televisão lhe diz adeus. “Não há nada para se fazer além de comprar outra”. É possível fazer produtos que durem mais do que isso? Quem sabe a vida toda? Benito Muros da SOP (Sem Obsolescência Programada), diz que é possível. Por isso está ameaçado de morte.