Energia (Pág. 3 de 7)

Nascente do rio São Francisco secou, diz diretor de parque.

Pela primeira vez em sua história, a nascente do rio São Francisco, situada no Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais, está completamente seca. O fato é simbólico, mas não significa, necessariamente, que o curso do rio será interrompido mais adiante. “Não afeta todo o rio porque ele é muito grande, tem outros tributários [afluentes] que vão ajudando a mantê-lo. A gravidade maior é a seca. É uma questão simbólica”, diz o diretor do parque, Luiz Arthur Castanheira.

Em MG, São Francisco está por um fio.

A ameaça é grave: o volume útil do reservatório da usina de Três Marias, em Minas Gerais, pode chegar a zero até novembro. Hoje, tem menos de 8% de sua capacidade. Se isso acontecer, um trecho de cerca de 40 quilômetros do São Francisco, logo depois da usina, ficará sem água, transformando parte do rio, célebre por sua perenidade, num leito de areia e pedras.

Vilarejo de Dharnai sai do escuro.

Mais de 300 milhões de pessoas ainda esperam ter acesso a eletricidade na Índia. Mas, hoje, mais de 2 mil pessoas em Dharnai, uma aldeia do distrito de Bihar, tiveram suas vidas transformadas pela energia solar: o vilarejo passou a ser iluminado por um sistema de placas solares fotovoltaicas instaladas pelo Greenpeace (Nota do site: existem soluções muito simples para se resolver a questão energética daquelas que estão por ai. E pergunta é: por que o nordeste não usa este presente que Gaia lhe deu, o Sol, como gerador de vida em vez de viver como se ele fosse o grande algoz de sua ‘miséria’ ? Que gostoso seria estar em baixo desta proteção como estes meninos e não arrasado pelo ‘fogo’ do sol? Quanto se produziria de alimentos, usando este tipo de ‘sombrite’ gerador de energia e protetor das culturas? E quanto de energia não estaria, o nordeste, exportando para o resto do país em vez do pseudo gás que a Petrobrás com a China querem ‘tirar’ da Amazônia? As respostas estão ai).

Chile inaugura maior usina fotovoltaica da América Latina.

Aos poucos o deserto do Atacama vai se transformando em um grande centro de geração de energia para o Chile, demonstrando que o potencial das fontes renováveis de levar empregos e renda para regiões inóspitas não é apenas um discurso. No Atacama, acaba de entrar em operação a maior usina fotovoltaica da América Latina, sendo que o deserto também receberá a maior instalação de geração de energia por concentração solar do continente (nota do site: por que o nordeste não vira o imenso espaço de produção de energia como agora o Chile faz com o Atacama??).

‘Querem mesmo acabar com o Pantanal!’ – Débora Calheiros.

O Pantanal Mato-Grossense, bioma considerado Patrimônio Nacional pela Constituição Federal e Reserva da Biosfera pela Unesco, está ameaçado pelo barramento da maioria dos seus rios formadores, formadores da grande planície pantaneira. No total são 147 empreendimentos, sendo 44 em operação, os quais já representam 70% do potencial de geração hidrelétrica da bacia do Alto Paraguai. Uma taxa de 70% é uma proporção muito alta. Só sobrará 30%…

Maior usina solar do mundo queima aves até a morte.

A maior usina solar do mundo encantou o mundo com sua beleza e enorme potência de gerar energia limpa. Mas parece que existem efeitos colaterais que podem ser prejudiciais ao meio ambiente. O pássaro acima, por exemplo, morreu queimado devido aos altíssimos níveis de calor da usina.

Governo cobiça energia de florestas protegidas.

O governo vai avançar nas florestas protegidas da Amazônia para fazer estudos detalhados de viabilidade técnica e ambiental de novas usinas hidrelétricas. Hoje, a entrada nessas unidades de conservação, mesmo que seja apenas para fazer estudos técnicos, é proibida por lei. Esse caminho, no entanto, está prestes a ser aberto, por meio de uma portaria publicada sem alarde pelo governo, em fevereiro.

Biogás leva autossuficiência energética a produtores no PR.

Vinte cabeças de gado se espalham pela pequena propriedade do casal Pedro e Isolda Regelmeier, no município de Marechal Cândido Rondon, interior do estado do Paraná. Além do leite retirado das 11 vacas da criação, os animais são responsáveis por gerar a própria energia em um local onde não chega a conta de luz nem de gás. Na casa da família tudo funciona a partir do biogás: lâmpadas, sistema de aquecimento e refrigeração e até o fogão, adaptado por uma empresa de eletrodomésticos para funcionar a partir do uso do material.