Vilarejo de Dharnai sai do escuro.

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Mais de 300 milhões de pessoas ainda esperam ter acesso a eletricidade na Índia. Mas, hoje, mais de 2 mil pessoas em Dharnai, uma aldeia do distrito de Bihar, tiveram suas vidas transformadas pela solar: o vilarejo passou a ser iluminado por um sistema de placas solares fotovoltaicas instaladas pelo Greenpeace (Nota do site: existem soluções muito simples para se resolver a questão energética daquelas que estão por ai. E pergunta é: por que o nordeste não usa este presente que Gaia lhe deu, o Sol, como gerador de vida em vez de viver como se ele fosse o grande algoz de sua ‘miséria' ? Que gostoso seria estar em baixo desta proteção como estes meninos e não arrasado pelo ‘fogo' do sol? Quanto se produziria de alimentos, usando este tipo de ‘sombrite' gerador de energia e protetor das culturas? E quanto de energia não estaria, o nordeste, exportando para o resto do país em vez do pseudo gás que a Petrobrás com a China querem ‘tirar' da ? As respostas estão ai).

 

 

http://envolverde.com.br/sociedade/vilarejo-de-dharnai-sai-escuro/

 

 

por Redação do Greenpeace

solarcriancas Vilarejo de Dharnai sai do escuro

 

Dharnai, na Índia, declara sua independência do escuro com sistema de microgeração de energia solar, fonte limpa e renovável, que atende mais de 400 famílias locais.

“Nos últimos 30 anos, nós tentamos de tudo para obter energia elétrica, mas não tivemos nem um fio de esperança de que isso acontecesse. Enquanto a Índia cresceu, nós continuávamos presos ao uso de lâmpadas de querosene e caros geradores a diesel”, disse Kamal Kishore, morador de Dharnai. “Agora eu posso dizer com orgulho que Dharnai é líder em inovação e que estabelecemos nossa identidade como uma aldeia autossuficiente e independente”, concluiu Kishore.

A micro-rede alimentada por energia solar da comunidade de Dharnai é o primeiro empreendimento deste tipo. Com os 100 kW instalados são abastecidas mais de 400 famílias, 50 estabelecimentos comerciais e 10 sistemas de bombeamento de água. E ainda mais 60 luzes de rua, duas escolas, um centro de saúde e um centro de formação. Os habitantes do vilarejo não apenas tem uma vida melhor agora, mas também podem ter outras ambições.

A maioria da população mundial sem acesso à eletricidade é composta por pobres na Índia, onde mais de um terço da população rural vive no escuro. Energia descentralizada e sustentável, como o sistema instalado em Dharnai, prova que vilarejos que estão em crescimento na Índia podem ter eletricidade assim como áreas urbanas que ainda estão no escuro.

“O sistema pretende ser a resposta para a paralisia e para a visão que o governo da Índia tem para o setor de energia. Dharnai e outros vilarejos de Bihar foram privados de energia ao longo de décadas e, agora, pensamos que estes são os locais onde os sistemas de geração solar podem funcionar. Pedimos que o governo de Bihar replique esse modelo”, disse Samit Aich, director executive do Greenpeace India durante a inauguração do sistema.

O sistema de micro-rede é operado em parceria com a BASIX, uma instituição que promove subsistência, e com a CEED, rede de organizações que apoiam o desenvolvimento de energias renováveis.

O Greenpeace pede que o governo de Bihar reconheça sistemas descentralizados de energia renováveis, como o de Dharnai, e que multiplique esse modelo e passe a fornecer energia para as cidades que ainda estão no escuro. Também pede que seja criada a estrutura regulatória adequada para promover modelos semelhantes.

Quer saber mais sobre o projeto? Visite o site de Dharnai (em inglês)

* Publicado originalmente no site Greenpeace.

(Greenpeace)

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Anversos da crença (João Marino)

Não vislumbro um futuro humano plástico,
Mas muito plástico no futuro desumano.
E não falo de monturos,
Falo de montanhas de plástico impuro.
Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros,
Que se amontoam.
Nanoplástico que se respira,
Que se bebe e se come,
Se adoece, se morre e se consome.
Presente fantástico de futuro hiperplástico,
Plástico para sempre,
Para sempre espúrio, infértil e inseguro.
Acuro todos os sentidos
E arrepio em presságios.
Agouros de agora,
Tempos adentro,
Mundo afora.
Improvável um futuro fúlguro!
Provavelmente escuro e obscuro.
Assim, esconjuro e abjuro!