Economia (Pág. 7 de 13)

Açúcar, Sal e Gordura: as engrenagens da ‘junk food’,

Tenho um amigo que tenta me ensinar como é o modo “perfeito” de comer uma determinada batata frita industrializada. “Você coloca sobre a língua, mas virada para cima, e deixa que as papilas gustativas entrem em contato com a batata. Aí pressiona delicadamente, com os dentes, num crac. Ela vai se desmanchar em puro prazer.” É assim mesmo que ele fala e, ao falar, sua voz ganha solenidade. Ele fecha os olhos para demonstrar a intensidade da sua fruição. Em seguida, me pergunta: “Você sentiu o crac, seguido pela explosão de sabores”?

Indústria apresentará proposta sobre recursos genéticos da Amazônia.

Na próxima semana, representantes de movimentos sociais que atuam na Amazônia brasileira vão receber a proposta do setor industrial para regular o uso e repartição de recursos genéticos cultivados e manejados pelas comunidades tradicionais da região, como os indígenas. A proposta é mais um passo na direção de um marco regulatório sobre o tema, que vem sendo discutido há quase dez anos no País.

O adeus aos bancos centrais independentes.

Os países desenvolvidos são velhos defensores do “faça o que digo, não faça o que eu faço”. Um artigo de fé da ortodoxia neoliberal, eixo do Consenso de Washington, era o lugar que ocupava o Banco Central em meio a um sistema financeiro e econômico desregulado. Neste marco, a independência ou autonomia do banco central era sagrada.

Nem direita, nem esquerda. Um governo pragmático.

Sumário: Década da inclusão social? Inclusão social ou inclusão via mercado? Nem direita, nem esquerda. Um governo pragmático Um governo monoclassista? Inclusão social via resolução dos problemas estruturais ou via mercado? A obsessão do governo atende por um nome: crescimento econômico. Dilma Rousseff persegue a continuidade do modelo de “inclusão via mercado” que se revelou um “sucesso” no governo Lula. O foco de Dilma é um só, dar continuidade ao crescimento da economia e dessa forma reeditar a Era Lula – a grande responsável pelo que o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) denomina de “década da inclusão”.

Os senhores da biomassa lutam para controlar a economia verde.

“Alguns governos, corporações, capitalistas de risco e ONGs estão promovendo as tecnologias – incluindo engenharia genética, biologia sintética e nanotecnologia – que tornam (ou tornarão) possível transformar biomassa em produtos comerciais. A busca para assegurar biomassa para matérias-primas está criando novas configurações do poder corporativo.”