Economia (Pág. 4 de 13)

Você quer mudar o mundo? Melhor ler isso primeiro.

"A História é muitas vezes feita por personalidades fortes empunhando novas ousadas doutrinas políticas, econômicas ou religiosas. No entanto, qualquer esforço sério para compreender como e por que as sociedades mudam requer o exame não apenas de líderes e ideias, mas também de circunstâncias ambientais. O contexto ecológico (clima, tempo, e a presença ou ausência de água, solo bom, e outros recursos) pode se apresentar ou encerrar oportunidades para aqueles que querem sacudir o mundo social. Isto sugere que se você quiser mudar a sociedade, ou que está interessado em ajudar ou avaliar os esforços de outros para fazê-lo, alguma compreensão de como exatamente as circunstâncias ambientais afetam esses esforços poderiam ser extremamente úteis." Escreve o jornalista Richard Heinberg do Post-Carbon Institute em texto originalmente publicado por Resilience.org, em 16-06-2014. A tradução é de Caio Fernando Flores Coelho.

Decrescimento das atividades antrópicas, artigo de José Eustáquio Diniz Alves.

O crescimento econômico e populacional exponencial é um fenômeno recente na história. Durante milênios, a humanidade conviveu com baixas taxas de crescimento demo-econômico. Porém, após a Revolução Industrial e Energética (utilização de combustíveis fósseis), ocorrida no final do século XVIII, o ser humano expandiu as atividades antrópicas por todos os cantos do Planeta, com grande impacto negativo na sustentabilidade dos ecossistemas. O Antropoceno – época da dominação humana – representa um novo período da história da Terra em que o homo sapiens se tornou a causa da escalada global da mudança ambiental e do aquecimento global. Tudo isto foi potenciado pelo processo de acumulação de capital e o sistema consumista.

Eixo São Paulo-Rio tem a maior poluição luminosa do Hemisfério Sul.

Tão nociva quanto qualquer outra, porém pouco estudada e discutida, a poluição luminosa tem avançado de maneira alarmante no eixo Rio –São Paulo com o crescimento das cidades e de suas economias. Esse trecho concentra a maior densidade de luz dispersa para o espaço em todo hemisfério sul. Além da perda significativa em termos de energia elétrica, ela afeta tanto os animais com as plantas por alterações metabólicas profundas.

Gaia em debate.

Terra, mundo, Pachamama... Há muitas maneiras de nomear nosso planeta, mas poucas causam mais controvérsia no momento do que o termo Gaia — uma divindade primordial que, no imaginário dos gregos antigos, regia os elementos da natureza. Resgatado nos anos 1970 para ilustrar a hipótese do ambientalista James Lovelock e da bióloga Lynn Margulis de que o planeta é como um ser vivo que se autorregula, o nome está no centro de uma reação intelectual à crise climática, à perda da biodiversidade e à probabilidade de um colapso global.

Estudo revela os gargalos e oportunidades na gestão das Unidades de Conservação do Brasil.

Por que as Unidades de Conservação do Brasil não avançam em sua gestão e implementação? Essa é uma das questões respondidas pelo Semeia em seu estudo “UC no Brasil: Conservação e Desenvolvimento Socioeconômico”. A publicação revela que a escassez de recursos é um dos principais problemas na implementação dessas áreas. Os valores destinados à conservação estão entre os menores do mundo.

Capitalismo, violência e decadência sistêmica.

"Podemos incluir um pequeno acréscimo, entre parênteses, à célebre expressão de Voltaire para afirmar que a civilização (burguesa) não suprimiu a barbárie e sim que a aperfeiçoou. O capitalismo não deve ser assumido como uma etapa em última instância positiva na marcha do progresso humano e sim como uma desgraça, como um desastre, uma degeneração cuja não existência teria evitado numerosas tragédias", escreve Jorge Beinstein, economista e professor naUniversidade de Buenos Aires, em artigo publicado pelo sítio resistir.info, 07-07-2014.

Mais econômicas, lâmpadas fluorescentes podem causar danos ambientais e à saúde.

Já fora de circulação na Europa, as lâmpadas incandescentes também estão com os dias contados no Brasil. A partir desta terça-feira (01/07), as de 60 watts deixam de ser fabricadas e importadas. As mais fortes já foram proibidas, e as mais fracas sairão de produção em 2015. Se, por um lado, a iniciativa tem por objetivo economizar energia, por outro pode causar danos ambientais e à saúde.