Destruição ambiental (Pág. 16 de 21)

Amazônia: fogo devasta mais que desmatamento, aponta estudo inédito.

Cientistas da Nasa, a agência espacial americana, determinaram que um tipo de incêndio até então não mapeado na Floresta Amazônica é responsável pela destruição de uma área de mata muito maior do que a perdida através do processo de desflorestamento nos últimos anos. A constatação foi feita por meio de uma técnica considerada inovadora no uso de satélites e apresenta um outro lado para os dados apresentados pelo governo brasileiro indicando a redução do desmatamento nos últimos oito anos.

O que sobrou da Mata Atlântica?

A Mata Atlântica já foi uma grande cobertura de conjuntos florestais que se espalham por todo o litoral brasileiro. De acordo com pesquisadores, e conforme informado pelo Ministério de Meio Ambiente, a vegetação original se estendia por 1,3 milhão de quilômetros, passando por 17 estados brasileiros. Atualmente, 7% da área do bioma permanece conservada.

Quando o consumo degrada o meio ambiente.

"De um lado, crescem exageradamente o consumo e a dilapidação de todo o patrimônio natural (...) e, do outro, disparam os índices de desigualdade social, tornando mais crônico ainda o modo de viver dos mais pobres e carentes", escreve Marcus Eduardo de Oliveira, economista, professor e especialista em Política Internacional (FESP).

Mineração está entre as principais ameaças a terras indígenas de São Paulo.

A mineração está colocando em risco várias terras indígenas em São Paulo, segundo estudo divulgado ontem (17) pela Comissão Pró-Índio de São Paulo. A partir de uma amostra de nove terras indígenas, a pesquisa traça um panorama das principais formas de pressão exercidas sobre os territórios tradicionais no estado, que tem 29 terras indígenas com algum tipo de reconhecimento governamental. A comissão é uma organização não governamental fundada em 1978 por antropólogos, estudantes e profissionais liberais para defender os interesses indígenas.