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O dilema entre crescer e preservar.

"Da terra tiramos nosso sustento e à terra devolvemos dejetos do processo produtivo (resíduo, poluição, matéria dissipada). É assim que age o sistema econômico: usa e explora os limitados recursos naturais (input) e devolve lixo (output) à natureza", escreve Marcus Eduardo de Oliveira, economista e professor, com mestrado pela (USP), em artigo publicado pelo portal EcoD, 16-12-2014.

Sabia que os recursos naturais disponíveis para todo o ano já acabaram?

Já faz tempo que a humanidade está em dívida com o planeta, esse débito só aumenta a cada ano que se passa. Prova disso é a chegada mais que antecipada do Dia da Sobrecarga da Terra — ou Earth Overshoot Day — que significa que quaisquer recursos consumidos a partir de então, até o final do ano, não mais poderão ser repostos pela natureza, gerando impactos irreversíveis ao meio ambiente. Quer conhecer um pouco mais sobre esse índice e o que ele significa para todos nós? Então confira agora nosso post.

Inventor adolescente cria método para limpar lixo plástico dos oceanos.

Boyan Slat é um jovem de 20 anos em uma missão ambiciosa – livrar os oceanos do planeta dos plásticos flutuantes. Apesar da idade, ele já leva anos tentando encontrar maneiras de coletar esses resíduos – e sua técnica já convenceu entusiastas e patrocinadores dispostos a bancar seus projetos. “Eu não entendo por que ‘obsessivo’ tem uma conotação negativa, mas eu sou obsessivo e gosto disso”, diz Slat. “Eu tenho uma ideia e vou em frente com ela.”

Maior aterro do mundo possui 7 milhões de pneus e pode ser visto DO ESPAÇO.

Parece mentira, mas é verdade. No Kwait, mais especificamente na região desértica de Sulaibiya, existe esse aterro pra lá de gigantesco, onde são descartados os pneus usados oriundos de diversas partes do mundo — principalmente dos Estados Unidos da América — que pagam para usar esse lixão. A extensão do deserto que já foi tomada por esse depósito de lixo atinge tal proporção que pode até ser vista do espaço. E o depósito está aumentando.

Por que um planeta desigual nunca será sustentável?

Quanto maior a concentração de riqueza e maior a desigualdade dentro dos países, menores são as chances de se alcançar a sustentabilidade mundial. Os mais conceituados ambientalistas já entenderam essa conexão, chegou a vez de nossas sociedades. O que será necessário para salvar o planeta da devastação ambiental? Apenas o poder do povo? Nós certamente vimos isso na véspera da Cúpula do Clima da ONU em Nova York. Quase 400 mil pessoas marcharam pelas ruas de Manhattan. Outras milhões se manifestaram no mesmo dia com mais de 2.600 ações em 162 países.

Seca no Sudeste: uma realidade assustadora.

A situação é crítica, tanto para o Sistema Cantareira, que abastece a Grande São Paulo e a capital, e recebe água do rio Tietê e do Piracicaba, como também do rio Paraíba do Sul, com um sistema de quatro represas, que abastece o Vale do Paraíba (SP), a região metropolitana do Rio de Janeiro e parte de Minas. Juntos os dois sistemas abastecem quase 30 milhões de pessoas.

Faltam líderes para enfrentar a crise ecológica e ambiental.

Vivemos um período especial da história. Nos próximos 20 a 30 anos, a humanidade terá de fazer escolhas inéditas sobre o futuro que desejará ter, quais os valores que serão passados para as próximas gerações, como produzir e consumir, e como deixará o planeta para a sobrevivência de seus semelhantes e descendentes.