Crime corporativo (Pág. 3 de 8)

Tiros na lavoura de soja

Tiros na lavoura de soja. A Alemanha tem relação direta com isso. 6,4 milhões de toneladas de grãos e farelo de soja foram importados, além de empresas como Bayer e a BASF fazem consideráveis lucros vendendo fertilizantes e agrotóxicos no Brasil.

Governo contraria a lei e libera agrotóxico mais nocivo à saúde.

Contrariando a lei, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a liberação de um agrotóxico mais nocivo à saúde do que outros já existentes no mercado com o mesmo princípio ativo e para o mesmo fim. A agência justificou a liberação como sendo um "erro". Afirmou que o produto foi classificado como mais tóxico porque não conseguiu fazer os testes corretamente. Agora, mesmo sem parte dos exames, a Anvisa vai reclassificar o produto como menos nocivo, a fim de regularizá-lo.

Exploração madeireira atinge 46% da área florestal do Mato Grosso. Entrevista especial com Vinicius Silgueiro.

A exploração madeireira no Mato Grosso atingiu 46% da área florestal do estado em 2013, segundo dados da pesquisa Transparência Florestal: Mapeamento da ilegalidade da exploração madeireira, realizada pelo Instituto Centro de Vida – ICV, e 70% do total da madeira explorada ilegalmente é oriunda de dez municípios, que estão localizados ao Noroeste do estado, onde há uma maior quantidade de florestas. A exploração ilegal é atribuída, entre outras razões, “às falhas que os sistemas de monitoramento e controle florestal apresentam”, explica Vinicius Silgueiro na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por telefone.

Construtora Mendes Júnior e DNIT são condenados a pagar R$ 1 milhão a indígenas Kaxarari.

“Há muito por fazer para que os indígenas tenham seus direitos assegurados. O Dia do Índio, que ocorre no próximo domingo, 19 de abril, pode não ser exatamente um dia de celebrações, mas as vitórias, ainda que não resolvam todos os problemas, devem estimular o trabalho dos que se dedicam à defesa dos indígenas e reacender a esperança dessas populações”, afirmou o procurador da República Leonardo Sampaio. Desta forma, ele ressaltou três recentes resultados positivos para os povos indígenas Kaxarari e Cassupá, da região de Porto Velho.

Professora da Universidade Federal do Ceará critica ideia de que é possível utilizar agrotóxicos de forma segura.

“O uso seguro de agrotóxicos é um mito”, diz Raquel Rigotto, professora do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC). Participou como palestrante do Seminário Nacional Contra o Uso de Agrotóxicos, realizado de 14 a 16 de setembro na Escola Nacional Florestan Fernandes – Guararema, São Paulo. Coordenadora do Núcleo Tramas – Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, pesquisa a relação entre agrotóxicos, ambiente e saúde no contexto da modernização agrícola no estado do Ceará. Nesta entrevista, ela defende o debate sobre uso de agrotóxicos como um tema estratégico e critica a ideia de que é possível utilizá-los de forma segura.