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Programa de Despoluição da Baía de Guanabara já torrou US$ 1,17 bilhão e a baía continua imunda.

O Dia Mundial da Água – data criada pela ONU e comemorada amanhã, 22 de março – tinha tudo para transformar este ano a Baía de Guanabara no cenário de uma festa especial. A três meses da Rio+20, a conferência sobre o desenvolvimento sustentável que deve atrair ao Rio de Janeiro mais de 100 chefes de Estado, a Cidade Maravilhosa poderia mostrar ao mundo a recuperação de sua baía, banhada por dezenas de rios, originalmente cercada por manguezais e antigo hábitat de golfinhos e tartarugas marinhas. Reportagem de Felipe Werneck, em O Estado de S.Paulo.

Brasil Real: megaeventos, megaconstruções e injustiça ambiental.

"Ressaltamos a injustiça do modelo baseado na atividade do agronegócio voltado para exportação e na produção e o uso intensivo de agrotóxicos. Alertamos para os conflitos ambientais e territoriais, o racismo ambiental e as consequências deste projeto para as mulheres empobrecidas, negras e indígenas. Denunciamos que a legislação ambiental está sendo flexibilizada para acelerar a implantação dos projetos e políticas econômicas". O texto integra documento do Processo de Articulação e Diálogo Internacional para os Direitos Humanos – PAD publicado no blog “Notícias da Terra” da Comissão Pastoral da Terra – CPT da Rondônia, 20-03-2012.

Melhor saída ao Código Florestal.

"Se a racionalidade econômica tiver alguma chance de ser levada em conta, a melhor saída será uma inciativa presidencial de garantir (por decretos ou MP) a mais clara, imediata e integral segurança jurídica aos verdadeiros estabelecimentos agrícolas que só tenham desrespeitado o Código antes de 1999, mas sem extensão para imóveis rurais de caráter especulativo. Estes é que querem ver perdoados os desmatamentos sem licença posteriores à Lei de Crimes Ambientais, que efetivou as disposições pertinentes da Constituição de 1988", escreve José Eli da Veiga, professor dos programas de pós-graduação do Instituto de Relações Internacionais da USP (IRI/USP) e do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), em artigo publicado pelo jornal Valor, 20-03-2012.

Comer alimentos enlatados mostra conexão à doenças cardíacas.

Grande parte das pesquisas com o BPA/Bisfenol A - a onipresente substância química utilizada em plásticos, produtos enlatados, selantes odontológicos, papel moeda e muito mais - envolveu animais, levando os céticos (normalmente aqueles das indústrias químicas) a dizerem que os efeitos podiam não ser necessariamente os mesmos sobre os humanos.

Rio menos 20.

"A obstinada negação da realidade e brigar com os fatos conduz os governos a adiar o que deve ser feito", escreve Rubens Ricupero, ex-secretário-geral da Unctad, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo,19-03-2012. Segundo ele, "o que falta ao Brasil não são boas políticas sociais, mas torná-las ainda melhores, dando-lhes conteúdo ambiental sustentável".