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Quanto de sustentabilidade aguenta a economia vigente?

"Três serão os grandes figurantes da Rio+20: os representantes oficiais dos Estados e governos, os Empresários e a Cúpula dos Povos. Cada grupo é portador de um projeto e de uma visão de futuro", analisa Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor em artigo publicada por Adital, 13-06-2012. Segundo ele, "no primeiro grupo reina resignação, no segundo, inquietação e no terceiro, esperança".

Lutzenberger, o pioneiro verde.

A história da consciência e da militância ecológicas no Brasil tem como um de seus fundadores o agrônomo gaúcho José Lutzenberger. Ele foi, nos anos 1970, o pioneiro agitador das causas ambientais num país que expandia suas fronteiras econômicas derrubando e queimando florestas e invadindo o Cerrado.

Cacique Raoni defende união e cobra respeito aos povos indígenas no Rio.

Uma das presenças mais aguardadas na Cúpula dos Povos, na manhã desta sexta-feira (15), o cacique caiapó Raoni defendeu a união entre os povos e pediu respeito às tribos indígenas. Diante de uma plateia lotada, em sua maioria formada por índios de diferentes tribos do Brasil e da América Latina, o cacique ressaltou a importância da Amazônia e a preservação ao meio ambiente.

Belo Monte, Anúncio de uma Guerra – o filme.

A primeira ideia era escrever um roteiro de ficção sobre a Amazônia. Depois de uma expedição pela floresta — e a constatação de que a Amazônia não é tão simples quanto parece —, a ideia passou a ser fazer uma pesquisa filmada. Após três anos, 120 horas de filmagens e R$ 140 mil angariados em uma grande vaquinha pela internet, o projeto finalmente saiu do papel. E em uma data propícia. O documentário "Belo Monte - Uma Guerra Anunciada", sobre a usina hidrelétrica que está sendo construída no Pará, estreou no último domingo, com exibição no auditório Ibirapuera, em São Paulo, em meio às discussões sobre meio ambiente promovidas pela Rio+20. Agora, ele está disponível na internet para quem quiser assitir neste link. Na próxima sexta-feira, o longa-metragem pode ser assistido na Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo. O horário da sessão ainda não foi definido.

Raoni: “Pode ser que nos matem, mas vou com meus guerreiros impedir Belo Monte”.

Raoni Metuktire e Megaron Txucarramãe, kayapós de Mato Grosso, (Foto abaixo: Reprodução/CI e Lindomar Cruz/ABr) estão no Rio de Janeiro para participar do seminário Fundo Kayapó um doseventos paralelos da Rio+20. Mais uma vez, falarão em defesa dos povos indígenas – é a luta que iniciaram há mais de seis décadas, quando entraram em contato pela primeira vez com não índios, nos anos 1950.

Vítimas de agrotóxicos na Chapada do Apodi, CE: Uma população expropriada e adoecida.

Desmatamento, destruição da biodiversidade, contaminação das águas, poluição sonora, pulverização aérea de agrotóxicos, passividade da comunidade, intoxicações, abortamentos, exploração do trabalhador e má distribuição de renda. A lista, resultado da reflexão de comunidades impactadas pelo agronegócio, é um dos dados da pesquisa coordenada por Raquel Rigotto, professora do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC). Também coordenadora do Núcleo Tramas (Trabalho, Meio Ambiente e Saúde), ela participou do seminário ‘Desigualdade Ambiental e Regulação Capitalista: da acumulação por espoliação ao ambientalismo-espetáculo’, promovido nos dias 31 de maio e 1º de junho pelo Laboratório Estado, Trabalho, Território e Natureza (ETTERN) do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ippur/UFRJ).

Além do mito das barragens como ‘energia limpa’, por Brent Millikan, da International Rivers.

Atualmente, existe uma tendência de aceleração da construção de grandes barragens para projetos hidrelétricos, especialmente nos chamados países em desenvolvimento da América Latina, sudeste da Ásia e África. No caso do Brasil, a polêmica usina de Belo Monte é apenas a ponta do iceberg na Amazônia, principal frente de expansão da indústria barrageira, onde o governo Dilma pretende promover a construção de mais de sessenta grandes barragens (UHEs) e mais de 170 hidrelétricas menores (PCHs) nos próximos anos.