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Novo Manual da Vegetação Brasileira: informações essenciais para estudo e proteção da biodiversidade.

Com a segunda edição do Manual Técnico da Vegetação Brasileira – obra de referência para estudo, mapeamento e pesquisa da vegetação no Brasil –, o IBGE torna públicas as metodologias que utiliza nesse tipo de investigação e amplia o conhecimento na área. A publicação incorpora os mais recentes avanços na pesquisa sobre a cobertura vegetal no país: novos conceitos e informações, fundamentais para a elaboração de políticas de manejo e conservação da biodiversidade brasileira, inclusive de criação de mais unidades de conservação.

Pesquisa revela fraudes, suborno e grilagem na produção de papel e celulose.

O Brasil detém a marca de maior produtor mundial de celulose branqueada. As unidades industriais estão distribuídas entre o norte do Espírito Santo e o sul da Bahia. Nessa região, segundo dados levantados pela pesquisa O FALSO VERDE, as empresas de celulose estão ligadas a diversos crimes, dentre eles lavagem de dinheiro, fraude, corrupção, sonegação de impostos e crimes ambientais e trabalhistas.

Monoculturas da mente: uma entrevista com Vandana Shiva.

Vandana Shiva, ativista ambiental, é diretora da Research Foundation for Science, Technology and Ecology em Nova Déli, na Índia, e foi pioneira nas pesquisas sobre biodiversidade e etnociência nativa. Shiva recebeu o Right Livelihood Award, também conhecido como o Prêmio Nobel alternativo. É autora de Biopirataria (Vozes), Stolen Harvest (inédito em português) e Guerras por água (Radical Livros).

A esquerda política desapareceu, afirma sociólogo espanhol.

Da indignação à esperança é o caminho descrito pelo sociólogo Manuel Castells (nascido em Hellín, Albacete, em 1942) nos movimentos de protesto que sacudiram os países árabes e o Ocidente, com especial presença na Espanha. Um movimento que se organiza nas redes de computadores e se concretiza nos espaços urbanos ocupados: da Porta do Sol ou da Praça Tahrir até Wall Street. Castells, catedrático na Universidade do Sul da Califórnia, vê aí o germe da mudança para formas de democracia mais participativas. É o que explica em sua última obra, "Redes de Indignação e Esperança" (ed. Aliança).

Saudades de 1964. A nova direita.

Agrupados no Instituto Millenium, uma Organização Social de Interesse Público - Oscip, essa nova direita, capitaneada por grandes conglomerados da mídia nacional e apoiada por empresas nacionais e transnacionais funda os seus princípios na liberdade dos mercados, na defesa da propriedade privada, na resistência a políticas públicas que não se orientam pelo princípio liberal da meritocracia e no medo de um suposto “avanço comunista” personificado no bolivarianismo de Chávez, Rafael Correa e Evo Morales.

“Multinacionais como a Iberdrola são as instituições dominantes no capitalismo atual”.

“A atual ‘crise’ é, na realidade, um processo de ‘saque público planejado’ pelas grandes empresas para aumentar a riqueza de uma minoria. O caso da Iberdrola é paradigmático neste sentido”, afirma Luismi Uharte. Isso porque, “as multinacionais são as instituições dominantes no capitalismo atual, com uma função bem precisa, que é concentrar propriedade, recursos e riqueza, em detrimento da maioria da população de todos os países do mundo. A Iberdrola é uma empresa a mais, que reproduz esta lógica perversa do capitalismo”, acrescenta o pesquisador.

História indígena valorizada.

Em 1943, o etnólogo alemão naturalizado brasileiro Curt Nimuendajú produziu documento que se tornou referência no estudo das etnias indígenas no país, com o nome de Mapa etno-histórico do Brazil e regiões adjacentes. Pertencente ao acervo do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, o material agora é parte integrante do programa Memória do Mundo, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Além de reconhecer a importância do mapa, o projeto facilita a preservação.

Pesquisa demonstra a pobreza gerada com o avanço do agronegócio.

Uma pesquisa de mestrado da Universidade Estadual Paulista (Unesp) mostrou que existe uma relação entre a expansão de atividades do agronegócio e o crescimento da pobreza em áreas específicas do estado de São Paulo. Segundo o estudo, regiões reconhecidas pela força agroindustrial estão passando por um processo de concentração de renda, de terras e de pobreza.