Pesquisa revela fraudes, suborno e grilagem na produção de papel e celulose.

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O detém a marca de maior produtor mundial de celulose branqueada. As unidades industriais estão distribuídas entre o norte do Espírito Santo e o sul da Bahia. Nessa região, segundo dados levantados pela pesquisa O FALSO VERDE, as empresas de celulose estão ligadas a diversos crimes, dentre eles lavagem de dinheiro, fraude, corrupção, sonegação de impostos e crimes ambientais e trabalhistas.

 

http://www.ecodebate.com.br/2012/12/20/pesquisa-revela-fraudes-suborno-e-grilagem-na-producao-de-papel-e-celulose/

 

Confira aqui (http://www.observatoriosocial.org.br/portal/sites/default/files/biblioteca/falso_verde_obs.pdf) a íntegra da reportagem na edição especial de 15 anos do Instituto Observatório Social .

O principal controlador das empresas envolvidas com os problemas é o BNDES, seguido por Votorantim e Fibria. O banco aumentou a injeção de recursos no setor em 2009, em decorrência da crise internacional. Hoje, é o principal investidor em celulose no mundo.

A pesquisa, liderada pelo jornalista Marques Casara, mostra o passo a passo das fraudes e dos crimes tributários, ambientais e trabalhistas ligados à cadeia produtiva da celulose.

Mostra também como as empresas da região falsificaram documentos e se uniram a oficiais do Exército para expulsar moradores que habitavam a região.

A pesquisa é uma iniciativa do Instituto Observatório Social e da Papel Social Comunicação.

O responsável pelo estudo, o jornalista Marques Casara, atua em pesquisas de cadeias produtivas desde 2002, quando identificou a existência de trabalho escravo na produção do aço brasileiro. Desde então, publicou diversos estudos sobre problemas socioambientais nas cadeias produtivas da siderurgia, da mineração, da madeira e do vestuário. Casara foi duas vezes agraciado com o Prêmio Esso de Jornalismo e outras duas com o prêmio Vladimir Herzog.

Informe do Instituto Observatório Social.

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