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MPF debate liberação de soja e milho resistentes a 2,4-D.

A CTNBio se negou a abrir o debate, mas o Ministério Público Federal mostrou-se disposto a ouvir a sociedade e realizou nesta última quinta-feira audiência pública sobre os impactos de uma eventual liberação comercial de variedades de soja e milho resistentes ao herbicida 2,4-D, classificado pela Anvisa como produto de extrema toxicidade.

Quase orgânicos.

Poucos consumidores sabem, mas a maioria dos alimentos orgânicos é produzida no Brasil com sementes convencionais que podem até receber tratamento com agrotóxicos. E essa contradição, que tinha prazo de término no final deste mês, vai se estender por mais alguns anos.

O que fazer com seus produtos eletrônicos obsoletos.

De acordo com números do Banco Mundial, a produção anual de lixo eletrônico por habitante no Brasil deve aumentar de atuais 6,5 kg para 8 kg em 2015. Considerando que o país conta hoje com mais de 200 milhões de habitantes, é de se perguntar onde irá parar esta imensa quantidade de produtos eletrônicos obsoletos e inutilizáveis.

Pesquisa detecta mudanças no Atlântico Sul.

A porção sul do Oceano Atlântico está recebendo um maior volume de água do Oceano Índico, que tem águas relativamente mais quentes e com maior concentração de sal do que as oriundas das regiões subantárticas. O processo, verificado recentemente por pesquisadores, pode provocar mudanças na composição da água do Atlântico Sul – que vai depois para o Atlântico Norte – e afetar a temperatura da atmosfera nas regiões subárticas.

A Amazônia que o BNDES financia.

Nos calhamaços de papel assinados e rubricados diversas vezes por gigantes da economia brasileira – Vale, Eletrobrás, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Votorantim, Alcoa, dentre outros -, saltam cifras de 500 milhões, 1 bilhão, até quase 10 bilhões de reais. São os contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a uma série de megaempreendimentos na Amazônia, que não são disponibilizados publicamente pelo banco, embora todas essas obras sejam custeadas com o dinheiro de impostos.

Mensagem à OMC: a água não é uma matéria-prima.

Enquanto prossegue em Bali, na Indonésia, a reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), ativistas pedem que os ministros especifiquem que os recursos hídricos não podem ser tratados como produtos básicos. Os críticos das privatizações e da “financiarização” dos recursos naturais ressaltam o crescente interesse dos investidores multinacionais em comercializar os recursos hídricos comuns. Essa mudança pode ter efeitos particularmente danosos nas comunidades pobres e marginalizadas.