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Conferência de Varsóvia debate quem paga por danos ambientais inevitáveis.

Loss and damage, em português perdas e danos – a expressão é usada pelos negociadores do clima para descrever um tema central na conferência sobre mudanças climáticas de Varsóvia, que começou nesta segunda-feira na capital da Polônia. O termo se refere àqueles danos que não podem ser evitados, mesmo que sejam construídas barragens mais altas ou prédios ainda mais resistentes a tornados.

Relatório Especial: A campanha da Syngenta para proteger a atrazina, desacreditando as críticas.

Para proteger os lucros ameaçados pela ação judicial sobre o seu controvertido herbicida atrazina, a Syngenta Crop Protection iniciou uma campanha agressiva com milhões de dólares que inclui a contratação de agência de detetives para investigar cientistas de uma comissão federal de consultores e especialistas, além de vasculhar a vida pessoal e montar um perfil psicológico do cientista mais crítico da atrazina. A transnacional suíça de agrotóxicos também rotineiramente paga “aliados terceirizados” para parecerem ser apoiadores independentes à atrazina, além de manter uma lista de 130 pessoas que pode convocar como especialistas sem revelarem os vínculos que as une à transnacional.

Sumiço das abelhas derruba exportações de mel do Brasil.

O Brasil caiu da 5ª para a 10ª colocação mundial em exportação de mel nos últimos dois anos. O motivo foi o abandono das colmeias na região produtora mais importante do país, o Nordeste. Em 2012, alguns estados registraram queda de 90% na produção e o abandono de colmeias chegou a 60%. “A queda no Nordeste reflete diretamente nas exportações nacionais de mel. A região é uma das maiores produtoras e exportadoras do país” explica Maria de Fátima Vidal, coordenadora de estudos e pesquisas do Etene (Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste).

‘Pausa’ no aquecimento global gera polêmica no painel do clima.

Reunido em Estocolmo, na Suécia, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) divulgará na sexta-feira um relatório crucial, mas permeado de polêmicas, sobre o aquecimento global. Por um lado, há um relativo consenso sobre o impacto da atividade humana no aumento das temperaturas. Pelo rascunho do relatório que será publicado, ao qual a BBC teve acesso, o nível de certeza científica sobre isso aumentou.

Ameaças à Amazônia vão muito além das queimadas.

Agência Fapesp – Há outros tipos de ameaças à conservação da Amazônia, além do desmatamento, que ocorrem em pequena escala e em áreas de várzea da região – como a extração inadequada de madeira e o manejo inapropriado de recursos pesqueiros –, que podem gerar transformações tão importantes na floresta nas próximas décadas quanto as queimadas.

Índios fazem enterro simbólico de ruralistas e divulgam manifesto em Brasília.

Gleisi Hoffmann, Luís Inácio Adams, Kátia Abreu e Ronaldo Caiado foram alvo dos protestos. Manifesto reforça reivindicação de arquivamento de propostas anti-indígenas e retomada de demarcações. A reportagem e as fotos são publicadas pelo Comitê de Imprensa da Mobilização, 03-10-2013, vinculada à Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), que promove a Semana de Mobilização Nacional Indígena. Os quase 1,5 mil indígenas, de mais de 100 diferentes etnias, que estão acampados em frente ao Congresso, em Brasília, promoveram, hoje (3/10), um enterro simbólico de parlamentares ruralistas, da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

Fibras de roupas sintéticas: o perigo oculto.

Roupas sintéticas ou malhas que contém Poli (Tereftalato de Etileno), ou simplesmente PET, liberam fibras na máquina de lavar roupa, assim como qualquer outra roupa sintética. O detalhe é que o tratamento de esgoto mais comum não consegue remover estas fibras plásticas, que vão parar nos oceanos e tem grande potencial para impactar todo o ecossistema marinho.

Sem demarcação de terras, índios Guarani são ameaçados no oeste do Paraná.

Vereador na cidade de Cascavel, no Oeste do Paraná, Paulo Porto (PcdoB) tem travado uma luta em defesa dos índios da região. Sua principal bandeira é a demarcação de terras indígenas. Ele desafia ruralistas da região e políticos que alimentam um sentimento preconceituoso contra os índios e cobra ações imediatas do governo federal para resolver a situação. Porto, que também é professor de História da Unioeste, fala, inclusive, de casos de violência contra povos originários no interior do Paraná.