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Agricultura familiar é vital para segurança alimentar e desenvolvimento sustentável globais, diz FAO.

A agricultura familiar detém 75% dos recursos agrícolas no mundo. É crucial, portanto, aumentar sua produtividade, diversificar os meios de subsistência e estimular práticas sustentáveis. A agricultura familiar deve exercer função cada vez mais importante na luta global contra a insegurança alimentar, uma vez que mais de 800 milhões de pessoas no mundo ainda não têm acesso devido a alimentos saudáveis e nutritivos, afirmaram funcionários das Nações Unidas nesta quinta-feira (16), em ocasião do Dia Mundial da Alimentação.

A trilha da sustentabilidade.

A evolução do conceito de sustentabilidade passa pela compreensão de um processo histórico que começou na filantropia e evoluiu para uma permanente batalha contra todas as misérias humanas. Alguns anos atrás, uma empresa era considerada socialmente responsável apenas por cumprir a lei, pagar em dia seus impostos e gerar empregos. Além disso, ela poderia se dedicar a ações de filantropia, nos quais seus recursos seriam utilizados para mitigar algum tipo de dor social. No entanto, os tempos mudam, e as necessidades também. A ação humana não é mais localizada, mas tem impactos muito mais abrangentes e de alcance planetário.

O jorro do hidronegócio.

Se não começar a chover em abundância a partir da próxima semana, os paulistanos terão de pedir água de presente a Papai Noel. Se a chuva só cair sobre a capital e não na cabeceira dos rios que abastecem o Sistema Cantareira, 6,5 milhões de pessoas poderão ficar sem água em suas torneiras. A fonte está secando, e a culpa é menos de São Pedro que de São Paulo; ou, melhor dito, da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo), que subestimou os estragos que as mudanças climáticas, a poluição e a extração descontrolada de recursos hídricos vêm causando ao consumo de água, aqui e lá fora.

Por que desmatar 79% da área de mananciais secou São Paulo.

Estudo da Fundação SOS Mata Atlântica divulgado com exclusividade pela revista Época constatou que a cobertura florestal nativa na bacia hidrográfica e nos mananciais que compõem o Sistema Cantareira, centro da crise no abastecimento de água que assola São Paulo, está pior do que se imaginava. Hoje, restam apenas 488 km2 (21,5%) de vegetação nativa na bacia hidrográfica e nos 2.270 km2 do conjunto de seis represas que formam o Sistema Cantareira.

Países comemoram a entrada em vigor do Protocolo de Nagoya. O Brasil, não.

Entrou em vigor neste domingo, 12 de outubro, o Protocolo de Nagoya, o acordo internacional que regulamenta o acesso aos recursos genéticos e o compartilhamento de benefícios da biodiversidade. Foi uma vitória e tanto para a Convenção da Biodiversidade Biológica – CDB das Nações Unidas, que está reunida em Pyeongchang, na Coreia do Sul. O anúncio foi bastante comemorado, pois é uma sinalização clara de que os países começam a dar valor à sua biodiversidade. O Brasil, porém, não pode participar da festa.