Nível do mar registrou aumento sem precedentes nos últimos 100 anos.

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O nível do mar aumentou 20 centímetros nos últimos 100 anos, um fenômeno sem precedentes em milênios, mostra estudo divulgado hoje (14) na Austrália. A pesquisa, publicada no Proceedings of the National Academy of Sciences, analisa as flutuações do nível do mar nos últimos 35 mil anos com base nas mudanças no volume de gelo na terra.

 

 

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por Redação da Agência Lusa*

Antartica 300x225 Nível do mar registrou aumento sem precedentes nos últimos 100 anos

 

“Nos últimos 6 mil anos, antes de começar a aumentar o nível da água, o nível do mar foi bastante estável”, disse um dos coautores do estudo, Kurt Lambeck, pesquisador da Universidade Nacional Australiana.

Lambeck explicou que, durante esses milênios, não foram encontradas provas de oscilações de 25 a 30 centímetros em períodos de 100 anos, mas que essa tendência mudou a partir do processo de industrialização, com um aumento que classificou como incomum.

“Nos últimos 150 anos, assistimos a um aumento do nível da água à velocidade de vários milímetros por ano e nos nossos registos mais antigos não verificamosum comportamento similar”, disse o cientista, vinculando esse fenômeno ao aumento da temperatura do planeta.

A investigação concluiu ainda que, mesmo assim, as flutuações naturais do nível do mar nos últimos 6 mil anos foram menores do que sugeriam estudos anteriores.

“Esse ponto foi bastante polêmico porque muita gente assegurava que o nível do mar tinha oscilado em grandes quantidades, vários metros em centenas de anos, e não encontramos provas que o demonstrem”, acrescentou Lambeck.

O estudo aborda também a complexa relação entre o degelo e o aumento do nível dos , no qual intervêm fatores como a gravidade, que provoca aumento no nível do mar em algumas áreas e queda em outras.

* Edição: Graça Adjuto.

** Publicado originalmente pela Agência Lusa e retirado do site Agência Brasil.

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Anversos da crença (João Marino)

Não vislumbro um futuro humano plástico,
Mas muito plástico no futuro desumano.
E não falo de monturos,
Falo de montanhas de plástico impuro.
Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros,
Que se amontoam.
Nanoplástico que se respira,
Que se bebe e se come,
Se adoece, se morre e se consome.
Presente fantástico de futuro hiperplástico,
Plástico para sempre,
Para sempre espúrio, infértil e inseguro.
Acuro todos os sentidos
E arrepio em presságios.
Agouros de agora,
Tempos adentro,
Mundo afora.
Improvável um futuro fúlguro!
Provavelmente escuro e obscuro.
Assim, esconjuro e abjuro!