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Planeta insustentável: a civilização do lixo.

Esta é uma montanha que não para de crescer. Nos cálculos da ONU e do Banco Mundial nas últimas três décadas a geração de resíduos sólidos urbanos cresceu três vezes mais rápido do que a população. Os sete bilhões de habitantes produziram 1,4 bilhão de toneladas de lixo e em 10 anos o montante chegará a 2,2 bilhões de toneladas. Lógico que metade desse lixo é gerada pelos países da Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento, a OCDE, clube dos 34 ricos do planeta. Entre eles os países da União Europeia, além de Coreia do Sul, Japão, Austrália e Reino Unido.

Estudo confirma impactos humanos, socioambientais e econômicos da mineração no país.

Durante os últimos três anos, pesquisadores do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação estudaram 105 territórios em 22 estados brasileiros que sofreram impactos da mineração e confirmaram que a extração de minerais é uma atividade “extremamente impactante nas regiões onde está instalada. Ela gera um conjunto de consequências ambientais e socioeconômicas”, de acordo com o pesquisador do Cetem, Francisco Rego Chaves Fernandes.

A silenciosa decadência dos shopping-centers.

Um dos maiores ícones do capitalismo está em decadência. A época do apogeu dos shopping centers já passou e há sinais eloquentes de que esse modelo de negócio está acabando — assim como o consumismo excessivo. Nos Estados Unidos, onde eles foram inventados, cerca de 15% no shoppings vão falir ou serão transformados em outros espaços comerciais nos próximos dez anos, segundo a Green Street Advisors, empresa americana ligada a empreendimentos comerciais. Outra empresa do ramo, a CoStar Group, calcula que, em média, 35% dos espaços das lojas dos shoppings americanos estão ociosos.

Seca em São Paulo comprova crise ambiental mundial.

Este foi o ano em que a terra da garoa, literalmente, secou. Além da mais severa estiagem que o estado de São Paulo já enfrentou nos últimos 80 anos, diversos fenômenos influenciados pelo aquecimento global também causaram impactos significativos em outras áreas do planeta. É o caso, por exemplo, da Califórnia – que lida com a maior seca do milênio -, das ondas de calor em pleno inverno no Alasca e das tempestades em países da Europa, como a Itália e a Grã-Bretanha.

Emissão de gases de efeito estufa atinge níveis sem precedentes em 2014.

O maior e mais abrangente relatório sobre mudanças climáticas, divulgado em 2014 pelas Nações Unidas, mostrou que a humanidade vivencia a última chance de reverter o processo de aquecimento global. A síntese do quinto relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, da sigla em inglês), elaborada com a participação de 800 cientistas de 80 países, e divulgada em novembro em Copenhague, na Dinamarca, indicou que, se não houver redução imediata na emissão de gases de efeito estufa, os meios de adaptação não serão suficientes, e a vida no planeta ficará ameaçada. “As mudanças climáticas não deixarão nenhuma parte do globo intacta”, disse na ocasião o presidente do IPCC, Rajendra Pachauri.

Pesquisadores estudam 18 mil horas de filmagens e descobrem que o fundo do mar está coberto de lixo.

Nós todos vemos imagens de lixo nas praias, ou flutuando na superfície do oceano. Mas uma quantidade surpreendente acaba no fundo do mar, em profundidades tão grandes que tem sido muito difícil para nós sabermos realmente qual é a situação. Por não ser muito fácil financiar uma missão para observar lixo no fundo do mar, pesquisadores do Monterey Bay Aquarium Research Institute, decidiram vasculhar milhares de horas de vídeo gravadas por veículos submarinos operados remotamente (ROVs) durante os últimos 22 anos, procurando especificamente por detritos.