O marco temporal e os Xokleng
Não há jurista que não reconheça de que os povos originários têm seus direitos na constituição como pétreos. O resto é discurso miliciano de quem tem como dogma o supremacismo branco, narcísico e suicida.
Não há jurista que não reconheça de que os povos originários têm seus direitos na constituição como pétreos. O resto é discurso miliciano de quem tem como dogma o supremacismo branco, narcísico e suicida.
Absurda e calhordamente querem os SUPRACISTAS BRANCOS dizer que ROMA NÃO É DOS ROMANOS já que o continente de todas as Américas faz parte integrante do corpo, da alma, do espírito e da existência de todos os povos que aqui sempre viveram e se originaram por essas terras!
Triste realidade que foi incrementada como um projeto miliciano, nos últimos anos quando o que sempre foi ilegal passa a ser apoiado e incentivado pelas estruturas governamentais fazendo com que o narcotráfico se aligeirasse e passasse a se considerar também passível de legalidade agora associado à 'legalização' do garimpo. Olhem só que duas fontes de renda fabulosas! As duas ilegalidades agora se potencializando sob a 'proteção' oficial . Locupletam-se do patrimônio de todos e, pior, da saúde do país, do ambiente, das pessoas e .da humanidade.
Triste se ver como resolvemos ser definitivamente colônias! Simplesmente abdicamos de nossas capacidades criativa e criadora. Preferimos ser vassalos daquele que primeiro paga alguns vinténs para nossa vidinha de colonizado por opção ideológica e cultural. Agora sim podemos dizer: tristes trópicos!
Sem dúvida que a verdadeira vocação do Brasil é a produção de alimentos e de gente. Nunca de commodities e rentismo. E só quem realmente produz comida é a agricultura familiar e os agricultores que optam por compartilharem suas mesas familiares com alimentos que sustentam a vida com os consumidores, na sua maioria urbanos. E o canal é a reforma agrária e da mente dos supremacistas brancos
Cada vez fica mais clara a emergência climática que essa visão de mundo greco-romana-judaica-cristã, cristalizada através da doutrina e da ideologia do supremacismo branco, gerou. Por seus capitalismo e consumismo, gestados em seu ventre, estão agredindo o Planeta e todas as suas formas de vida.
Uma entrevista que mais tem a característica de ser uma partilha que nos mostra muito mais do que um povo amazônico, mas sim a maravilhosa riqueza que temos no Brasil que são seus povos originários com sua visão de mundo e da humanidade.
Maravilhosa oportunidade que temos de reconhecer que a história de nossos povos originários pode ser conhecida por outros meios que não sejam as grandes estruturas que outras tradições legaram. Podemos ampliar nossa humanidade saindo dos indícios mais explícitos e fáceis como pirâmides e monumentos pétreos.
Onde entra a Vida como o foco das relações humanas, entre si e com a natureza, as condições de existência, bem acima da simples sobrevivência, se mostram mais saudáveis no tempo e no espaço. Essas são as realidades que as políticas públicas deveriam se integrar e apoiar completamente.
Mais uma demonstração de que estar na terra, na floresta e na lida com a natureza, não representa de que não se possa ter uma belíssima, saudável e rica vida familiar, social e integrada.