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As camponesas que dizem não aos transgênicos.

Argentinas e brasileiras são protagonistas de frentes de resistência ao modelo de agricultura industrial. Elas se autodescrevem como camponesas. São agricultoras, meeiras, sem-terra, boias-frias, assentadas, extrativistas... Em sua maioria, índias, negras e descendentes de europeus. Para a jornalista e pesquisadora da Unicamp Márcia Maria Tait Lima, que estudou este grupo de mulheres no Brasil e Argentina, as camponesas dos dois países são, hoje, protagonistas da luta contra o modelo de agricultura industrial, contra as sementes transgênicas e pela soberania alimentar na América Latina.

Novas evidências relacionam doenças mentais e suicídio de agricultores a uso de pesticidas.

Em sua fazenda no estado do Iowa, nos Estados Unidos, Matt Peters trabalhava do nascer ao pôr do sol plantando 1500 acres com sementes tratadas com pesticidas. "Sempre me preocupava com ele nas primaveras", diz a esposa Ginnie, "e me sentia aliviada quando ele terminava o trabalho". Em 2011, o marido "calmo, racional e carinhoso" se tornou subitamente deprimido e agitado. "Ele me disse: 'Eu me sinto paralisado'", conta. "Ele não conseguia dormir ou pensar. Do nada, ficou deprimido".

Governo anuncia novas áreas protegidas, mas lista de espera ainda é grande.

As vésperas do segundo turno das eleições presidenciais, o governo federal anunciou a criação de uma série de áreas protegidas que a sociedade civil reivindicava e que estavam paradas há anos. A maior parte delas na Amazônia. De uma só tacada, em menos de 24 horas, foram publicadas no Diário Oficial a criação de seis novas Unidades de Conservação e a ampliação de outras duas. Juntas, elas acrescentam ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC um total nada desprezível de cerca de 260 mil hectares em biomas como a Amazônia, a Mata Atlântica e o Cerrado. (Veja o quadro*)

O pássaro sobrevive, mas a um preço que não enobrece ninguém.

"Naomi Klein é uma escritora talentosa e há poucas dúvidas sobre o problema que ela identifica. Anos de afirmações de céticos quanto ao aquecimento mundial obscureceram a compreensão pública sobre o que os cientistas estabeleceram em relação às mudanças climáticas", escreve Pilita Clark, jornalista, em artigo publicado pelo Financial Times e reproduzido pelo jornal Valor, 14-10-2014. A tradução é de Sabino Ahumada.

Trabalho envenenado. Uso de agrotóxicos afeta diretamente os trabalhadores rurais, por Viviane Tavares

O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Embora trágico, isso já não é mais novidade. No entanto, recentes pesquisas latino-americanas mostram que, além da intoxicação via alimentos, os trabalhadores também tem sofrido com esse impacto. E essa realidade está longe de ser mudada. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na safra 2010/2011, o consumo foi de 936 mil toneladas de agrotóxicos, movimentando US$ 8,5 bilhões entre dez empresas que controlam 75% desse mercado no país.

Os países a favor da biologia sintética contra o resto do mundo.

Aumenta a tensão nas negociações da 12ª Conferência das Partes do Convênio sobre Diversidade Biológica (CDB –COP12) das Nações Unidas a respeito da regulação da biologia sintética. Entre os 94 países que participam da Conferência, um pequeno clube de nações ricas, com poderosas indústrias biotecnológicas (Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Suíça, Brasil e a União Europeia), tem se oposto aos países da África, do Sudeste Asiático, América Latina e do Caribe sobre a necessidade de uma governança internacional para a também chamada engenharia genética extrema.

Do Transgênico ao Sintético: como a biologia sintética escapa da Lei.

Produtos derivados da biologia sintética, uma nova tecnologia que cresce rapidamente, estão chegando para invadir o mercado sem uma estruturação de legislações e regulamentações no espaço que exija uma avaliação pré mercado de seus riscos únicos tanto quanto à saúde como ao ambiente. Num futuro muitíssimo próximo, uma série de produtos alimentícios e agrícolas podem estar sendo colocados tanto no mercado sem rotulagem como nos ecossistemas naturais sem controles de biossegurança ou ainda entendermos sobre seus efeitos destes organismos sinteticamente modificados/OSM sobre a diversidade biológica.

O consumo sustentável como item de sobrevivência para o futuro.

Duas datas em outubro convidam o brasileiro para repensar seu papel diante da sustentabilidade. A primeira é o Dia do Consumo Sustentável, instituído pelo Ministério do Meio Ambiente em 15 de outubro de 2009 para despertar a atenção das pessoas sobre o tema. Quatro dias depois, temos o início do horário de verão para a maioria dos estados brasileiros. O objetivo é prático: adiantar uma hora nos relógios para estender o dia e economizar energia. Porém, mesmo com eventos tão importantes, o país continua longe de implementar o consumo consciente na sociedade.