Categorias

Publicações (Pág. 21 de 552)

Tradições: O que está no estado de direito?

O que mais impressiona, nos dias atuais, é reconhecer de que os fatos, mesmo sob a égide da 'lei', não escondiam em nada a essência da tirania do supremacismo branco eurocêntrico. Mesmo que muitos do que hoje nascem, vivem e se 'imaginam' nacionalistas nas ex-colônias, no dia a dia praticam, na quase totalidade das vezes com total inconsciência, a doutrina da colonialidade. Ou seja, ainda ideológica, pragmática e culturalmente, estão contaminados pela mesma visão de mundo que este excelente texto, com uma reflexão límpida e clara, mostra de como agiam os colonizadores, aqui representados pelo Império Britânico. E essa colonialidade se expressa e se manifesta nas emoções, nos pensamentos e nas práticas existenciais em todas as áreas em que os 'patriotas' das ex-colônias se relacionam com a Nação e seus 'pares'. Não só quanto aos Povos Originários, como no Brasil e alhures, como também na forma do uso da terra, das águas, das florestas, da produção de alimentos e da maneira como a produção e a extração de todas as ordens são praticadas. Como nos desvencilharmos desta contaminação civilizatória é o grande desafio que todos os habitantes das ex-colônias terão que enfrentar, mais hoje ou mais amanhã.

Tradições: Marco temporal – Reflexo do colonialismo e uma afronta aos direitos humanos e à Constituição Federal de 1988

A reflexão que a autora faz do absurdo que é a pretensa legalização do malfadado 'marco temporal', somente comprova a predominância da doutrina do supremacismo branco eurocêntrico agora plasmado nos 'patriotas' (ou idiotas?) nacionais. Como diz o pensador e imortal brasileiro, Ailton Krenak, o que deveríamos estar nos concentrando é em sermos anticoloniais e não pensarmos numa perspectiva decolonial. O que propomos objetivamente é tirarmos de dentro de nós, como no filme "Matrix", o verme que nos corrói em nossas vísceras, e nos faz contaminados pela ideologia da colonialidade. A ilegalidade que se manifesta depois da abertura da caixa de pandora feita pelo ex-capitão, talvez tenha sido o seu grande legado. Tirou as nossas máscaras de 'brasileiros'. Agora este apodo que surge lá no século XVI dado aos portugueses que viviam da função de 'fazer o pau-brasil' e daí tinham a profissão de 'brasileiros', como padeiros e marceneiros, fica desvelado. Precisamos ser é brasilenses, brasilinos ou quaisquer outros adjetivos gentílicos que nos denote verdadeiramente nascidos e integrados ao Brasil, como indivíduos na riqueza de sermos Seres Coletivos.

Relações humanas: Sobre o paradoxo do “pobre de direita”… 

Uma análise do professor da Universidade do Amazonas onde nos traz as últimas reflexões do pensador brasileiro Jessé Souza sobre a realidade atual política e social do Brasil e de seu povo. Sim, é cada vez mais necessário exercitarmos nosso senso crítico porque estamos vivendo um processo dramático de, inclusive por contaminação ambiental de determinados poluentes, criando uma sociedade, global, cada vez menos competente mentalmente. E essa realidade, muitíssimas vezes desconhecida de toda a sociedade, precisa ser conhecida e considerada na interações entre todas as pessoas. A sociedade planetária precisará muita empatia, tolerância e amor no sentido mais profundo, em todas as interações entre as pessoas. Assim, rejeitarmos esses discursos e essas práticas do ódio, talvez venha a ser a única maneira de convivermos de forma humanamente harmônica no Planeta.

Globalização: A construção do apocalipse americano

Reflexão desse pensador italiano que sempre traz aspectos importantes de serem guardados por conterem análises profundas da cultura dos EUA, e do mundo ocidental. No nosso ponto de vista, o Brasil, com sua opção pela ignorância e pela franqueza de reconhecer suas fissuras, está indo pela mesma trilha. Caricaturalmente opta pelo falido supremacismo branco eurocêntrico, pela doutrina da colonialidade e pela submissão ao capitalismo cruel, insano, devastador e indigno. E pior que alicerçado no fundamentalismo religioso totalmente hipócrita, materialista, excludente e autofágico. Acordamos ou sucumbiremos junto.

Disruptores endócrinos: O que são essas substâncias perigosas presentes em plásticos, alimentos e até no ar

Parece mentira, mas esse tema e essa expressão 'disruptor endócrinos' foi criada no início dos anos 90 e vem sendo tratado desde então. O primeiro impacto foi com o documentário 'Agressão ao homem', da BBC, em 1995 e o segundo foi o livro de Theo Colborn, criadora da expressão, publicado em 1996, 'Our Stolen Future' -em português 'O Futuro Roubado', publicado em 1997-. Ou seja, em torno de 30 anos essas moléculas estão degradando e devastando a saúde de várias gerações. Principalmente as que ainda nem nasceram. E só agora tem um texto publicado numa mídia convencional no Brasil, via a inglesa BBC. Mas para quem quiser conhecer mais profundamente o tema, basta acessar nosso website que nasce e se propaga exatamente por termos conhecido o tema no final dos anos 80 e em meados do início desse século, XXI, resolvemos trazê-lo para o público pela tradução dos materiais que vêm surgindo no Mundo Desenvolvido e que, ironicamente, foi o gerador de todas essas substâncias letais para todos os seres vivos do Planeta.

Ecologia: Um rio no estado de Washington agora tem direitos legais executáveis

Que maravilha que, pelo menos partes da sociedade, está reconhecendo que muito além do dinheiro está a Vida. Mas não a vida humana como se fosse única. O que se está constatando e com amor e inclusão, é que só teremos vida humana saudável se todas as vidas tiverem condições de viverem saudáveis. Só assim poderá haver uma relação de reciprocidade de que a saúde de uns é que traz a saúde para todos. Sim, definitivamente, essas comunidades humanas se identificam com a visão de mundo de que somos todos Seres Coletivos e que se essa coletividade não estiver harmônica e íntegra, não haverá individualidades saudáveis.

Ecologia: Futuro do planeta também depende da saúde do solo

Aqui está mesmo que brevemente, o quanto é estúpida e suicida a proposta do 'ogronegócio/agronecrócio' exatamente porque ignora que é a riqueza da vida que torna um solo fértil e não sua análise de seus elementos químicos. E se o tal do 'ogronegócio/agronecrócio' aparenta estar tão 'produtivo' é porque está vivendo de toda a maravilhosa contribuição que a floresta e sua biodiversidade deu até sua devastação. E é por isso que já temos alguns milhares de hectares no Brasil que estão sendo considerados 'degradados'. Mas como não se cobra destes insanos que degradaram esses solos e agora os abandonam para devastarem outros? Como o país aceita ficar com esse legado da destruição e continua permitindo que esses devastadores permaneçam destruindo nossas riquezas como nosso solo?

Tradições: ‘Não temos de fazer crítica decolonial, e sim, contracolonial’’

Realmente é um presente da Vida termos um pensador com a força do coração e a lucidez do pensar, com a simplicidade e a objetividade de Ailton Krenak. Ao fazer esta pequena digressão sobre Darcy Ribeiro, nos dá uma verdadeira direção e um propósito existencial neste momento planetário, de como nos colocarmos frente o passado e o futuro de nós mesmos, como indivíduos e como coletividade nacional. Por favor, Ailton, continua nos acordando para que possamos nos levantar da humilhante submissão cultural, religiosa e social a que nos auto submetemos por absoluta falta de treino de sentir e por isso pensar.

Tradições: Conhecimento ancestral orienta ambientalistas indígenas brasileiros: “Nossos mais velhos já diziam que o sol ia esquentar mais”

Temos tido a felicidade de reconhecer como a luta pelos direitos da humanidade passa pelas mulheres. E nada mais lógico! Elas são as repositórias da vida humana no planeta. Se todas se juntarem e disserem não teremos mais filhos, a humanidade acaba. Assim, nada mais óbvio do que elas estarem a frente de todas as lutas que sejam contra o patriarcado capitalista, individualista, excludente e autoritário. Honremos estas mulheres que em luta, trazem a esperança de Vida para todos no Planeta. E aqui se vê como diferente da mulher com visão supremacista branca eurocêntrica, a mulher dos povos originários está integrada com as forças da natureza já que reconhece que é dela que virá e vem a saúde dos filhos de todos os seres da Terra.