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Saúde: FDA proíbe óleo vegetal bromado, aditivo alimentar usado em refrigerantes

Hoje a presença do bromo, bem como do cloro e do flúor, todos halogênios, nos organismos vivos, já está cientificamente comprovado de que deslocam o outro halogênio, IODO, e assim comprometem a higidez da produção efetiva da tiroide com seu hormônio, tiroxina. Ele é imprescindível para a formação do cérebro dos embriões com seu sistema nervoso central. Nestes primeiros dias de vida do embrião, os dois lóbulos cerebrais estão abertos e não há a união pelo corpo caloso dos dois hemisférios cerebrais. Isso tudo ocorre com a participação ativa e efetiva da tiroxina materna e caso os três halogênios estejam deslocando o iodo, será insuficiente a presença da tiroxina e os nenês poderão nascer com retardo mental e/ou com algumas características que identificam o espectro da síndrome do autismo.

Saúde: Novo teste descobre que mais de 50 produtos químicos comuns podem estar relacionados à infertilidade

É um absurdo que ainda se esteja utilizando certas moléculas sintéticas em produtos de consumo direto da população E QUE JÁ SE SABE SEREM DISRUPTORES ENDÓCRINOS, DESDE OS ANOS 80 do século XX. OU SEJA, A NADA MENOS DO QUE HÁ 30 E TANTOS ANOS, estas moléculas estão agredindo todos os seres vivos da Terra. E pior, nada se tem feito a não ser lastimar os danos que causam às pessoas que ainda nem nasceram! Somos todos criminosos por estarmos de forma omissa, passiva e irresponsável, lesando as gerações que estão nascendo desde as que hoje têm mais de 30 anos. E cinicamente dizemos que amamos nossos descendentes diretos! E mais, a civilização ocidental geradora destas moléculas, inconsequentemente disseminadas pelo planeta, prega como um dogma lapidar de sua 'religiosidade', o 'amor ao próximo'!

Saúde: Mortalidade infantil nos EUA aumenta pela primeira vez em décadas

Sempre é importante estarmos a par de como está a situação dos nascituros e/ou suas mães por serem de um lado o futuro da humanidade e de outro daquelas que se colocam na missão de manter a humanidade saudável. Assim a saúde das mães nos sensibilizam porque estão em situação natural de vulnerabilidade e sua melhor saúde deveria ser um dos nossos focos na harmonia da sociedade. Então, vermos que estes dois elos sociais estão apresentando uma certa fragilidade, deveria nos deixar, todos como sociedade, em alerta. Principalmente se esta fragilidade ocorre em países onde esta realidade deveria ser uma das menos atingidas. Imagina-se agora o que ocorre com as chamadas nações mais pobres e muitas vezes em guerra.

Saúde: Dúvidas persistem sobre as substâncias não listadas usadas em alimentos processados

Matéria muito esclarecedora e também desvela condições que, imaginamos que quase a totalidade dos consumidores que não tem a mínima noção do que os processadores usam e fazem para os produtos que consumimos. E o fazemos com a maior crença de que tudo é inócuo, saudável, limpo e 'conhecido'. Mas não! Com a modernidade nos distanciamos, os consumidores, cada vez mais dos agricultores e geradores das bases dos alimentos. Com isso, permitiu que as corporações, os varejistas, os ultra processadores e outros, se colocassem entre estes dois elos mais frágeis da cadeia alimentar humana. É muito triste que sempre a opção dos processadores e intermediários, de todos os níveis, fiquem muito mais conectados com seus lucros do que com a saúde dos consumidores. Ingenuamente, ficamos, na maioria das vezes porque somos negligentes conosco mesmo e com nossos familiares, preferimos ficar com os olhos vendados, os ouvidos tapados e a boca muda. E assim, esta cortina que nos afasta do verdadeiro alimento, vai cada vez ficando mais espessa e mais nos gerando confusão e temor. Afinal em quem ou no quê acreditar? Se os órgãos que nós, a sociedade, os sustentamos para nos proteger, aceitam e se submetem às pressões dos lobbies dos processadores. É o que vivemos neste exato momento com este congresso nacional, venal e cruel, que compactua com os geradores de alimentos ultraprocessados, ficando de costas para quem o elegeu e lhe sustenta economicamente.

Saúde: Por que talvez nunca saibamos a verdade sobre alimentos ultraprocessados

Mesmo que esta matéria não defina sobre os efeitos efetivos dos alimentos ultraprocessados em nossa saúde, já é um avanço percebermos que há dúvidas sobre sua 'qualidade'. E, particularmente, se há algum resquício desta dúvida, vamos esperar que estejamos comprovadamente lesados, para abandoná-los? Assim, cada um, em função disso, irá optar e não ser levado a consumi-los porque não tem noção nenhuma sobre estas questão que os colocam sob suspeita.

Sustentabilidade: Amazônia é mais destruída pelo consumo nacional do que pelas exportações

Parece que fomos desnudados! Antes tínhamos o cacoete de nos isentarmos e acusarmos outros pelo que vemos de destruição nos patrimônios do norte. Mas agora está evidente que somos tão e mais responsáveis que todos os países que famintos, nos sugam. No entanto, a realidade é outra. Nós é que somos os Fantasmas Famintos da Roda da Vida budista, além de sermos diretamente os que incrementam os Erisíctons que, como no mito da Grécia Antiga, já estamos todos, no processo definitivo da autofagia. Já comemos muitas partes de nosso corpo Brasil e agora estamos talvez comendo o coração e alma do País. Então somos, os urbanos, sudestinos e sulistas, os que estão praticando a doutrina do autoextermínio de nós mesmos. E mesmo assim como foi com a costa atlântica, nossa voracidade parece jamais tem fim. E mais triste, morreremos ainda insaciáveis e, pasmem, malnutridos!

Agricultura: Agro, boi e barragens: entenda as causas da seca e dos incêndios que assolam o Pantanal

Já foi considerado um dos biomas mais lindos e diversos da Humanidade. Mas com a chegada dos supremacistas brancos, depois de expulsar os povos originários que haviam legado à toda a população global esta joia, é isso que vemos. Destruição, extermínio das riquezas de vida e das águas. Mas a ação perversa já havia começado lá nos altos da Chapada dos Guimarães quando a soja chegou e gerou um processo de erosão justo nas nascentes que mantinham as áreas alagadas do Pantanal. Meio que lentamente suas cheias cíclicas foram se terminando com os rios e os pântanos assoreados pelo solo degradado . E hoje a soja desceu e os pantaneiros deixaram de viver em harmonia com o bioma. E de uma certa maneira rapidamente os ecossistemas foram mudando e se degradando. E agora, onde estão as águas? Onde está a biodiversidade tanto da flora como da fauna? Tudo estorricado, literalmente a Vida torrada e inerte. Morta. Este é o legado que estamos deixando para quem vier depois de nós. Mas afinal, quem é que realmente ama a terra em que nasceu? Quem é o verdadeiro 'patriota', ou seja aquele que cuida, zela e lega para seus descendentes uma herança idêntica ou melhor do que aquela que recebeu de seus ancestrais? Os 'sujos', os 'bugres', os 'primitivos' ou os 'supremacistas', os 'técnicos', os 'progressistas'?

Povos Originários: Os conflitos entre imigrantes alemães e kaingang no Sul

Duas matérias, no mesmo dia e na mesma mídia pública alemã, DW. A mesma história, mas vista sob prismas diferentes. As duas partes vítimas da mesma ideologia que promoveu a ocupação dos territórios originários com o intuito de instalar uma colônia que estivesse a serviço dos Impérios Coloniais, uns mais visíveis e explícitos do que outros. No entanto, a doutrina sempre foi igual: agregar patrimônios=recursos móveis e imóveis aos cofres dos Impérios. E para tanto, os espaços americanos deveriam ser considerados como terras sem gente para abrigar gente sem terra. Argumento este que foi propalado, séculos depois, pela ditadura militar, do século XX, quando fez o mesmo com as terras do Pantanal, da Amazônia e do Cerrado. Lembram do discurso do Garrastazu Médici quando, na televisão em cadeia nacional, 'apresentou' as obras da Transamazônica? Idêntica visão de mundo que se perpetua no tempo e nos espaços. Será que não dá para se ver no exato dia de hoje com os homens do 'agronegócio' o mesmo de sempre? Percebam que esta ideologia da apropriação do patrimônio da humanidade, que sempre os povos originários de todas as Américas foram os guardiães e, com inteligência e harmonia, conservando e integrando, por princípios sociais e éticos, antes da chegada dos primeiros invasores, supremacistas brancos eurocêntricos, na modalidade portuguesa, no século XVI e que vem se desdobrando, sob várias modalidade europeias, desde então? Hoje são os crentes da doutrina da colonialidade, mas a visão sobre a Vida permanece idêntica. Como se vê, a história branca sempre é contada por eles, os 'cristãos', os 'bravos', os 'competentes', os 'progressistas', os 'meritocratas', em contraposição aos 'selvagens', os 'obtusos', os 'primitivos', os 'desgrenhados', os 'pagãos', os 'impuros', os 'bugres'.

Tradições: Marco temporal: violência contra indígenas dispara com incerteza jurídica sobre demarcação de terras

Texto abaixo demonstra que todas as reflexões que fizemos nos dois textos que a mídia alemã DW publicou sobre os 200 anos da imigração alemã, não fogem do nosso cotidiano. É o mesmo dia a dia como se ainda estivéssemos vivendo a mesma ladainha desde o final do século XV e início do século XVI. A visão de mundo, com todos os seus paradigmas, se escracha até hoje. Mas até quando? Será que vai ser quando o último dos 'parentes' dos povos originários der ó derradeiro suspiro? Este futuro está em nossas mãos, mas antes passa pelos nossos corações e mentes.

Relações humanas: Os 200 anos da saga alemã no Brasil

É sabido que a história é contada pelos 'vencedores' e os litígios ficam por conta dos vencidos. Esse texto publicado pela mídia pública alemã DW procura, dentro de um aparente esforço, mostrar 'todos' os aspectos que poderíamos considerar como positivos e negativos da imigração de etnias germânicas desde as primeiras décadas do século XIX. Sob o aspecto historiográfico, este material é importante, mesmo que, por menos que se queira, seja parcial. Infelizmente há um certo vício de origem na história das Américas que remonta à Bula do Papa Alexandre Vl, chamada de 'Inter Coetera' ou 'Inter Caetera', exarada no final do século XV e que deu origem ao afamado Tratado de Tordesilhas.. Nela era determinado que todas as terras Além Mar seriam dos Reis da Espanha e de Portugal. Ou seja, terra sem gente para gente 'esfomeada' por terra e por recursos, na época chamados de 'especiarias'. E mais, de preferência que fossem 'economicamente 'interessantes'. E assim, como o mito de Erisícton da antiga Grécia, nada nem ninguém mereceria ser considerado a não ser os interesses dos Impérios Coloniais de então. E esta ideologia foi se fortalecendo a ponto de ser a verdadeira face da história da maioria das nações que se formaram nas Américas. Assim, haver no Brasil uma pressão para que se pudesse alterar a constituição no sentido de podermos ter duas nacionalidades, abriu as portas para os eurodescendentes de hoje se consideram mais de lá do que de cá. E estarmos vivendo a doutrina do supremacismo branco eurocêntrico com a prática e a fé na colonialidade, passa a ser o paradigma inclusive da invasão nas últimas décadas das 'novas fronteiras agrícolas' e da produção desesperada e avassaladora de 'commodities', um fato atual, corriqueiro e 'louvável'. Constata-se tristemente que é a mesma visão de mundo do século XVI até às imigrações, fomentada pelos prepostos dos Impérios, que se espraia, nos dias de hoje, pela Amazônia, pelo Pantanal, pelo Cerrado como já foi na costa atlântica e nos interiores e sertões do Oiapoque ao Chuí. A pergunta é: quando seremos, todos, responsáveis pelas terras que a Humanidade nos colocou como guardiões como os povos originários foram, são e serão desde o passado mais remoto até o futuro mais longínquo de nossos descendentes?