Golfo do México e a experiência da morte
Golfo do México e a experiência da morte. É uma realidade, de "Dead Zone", em uma área do tamanho do Estado de Connecticut.
Golfo do México e a experiência da morte. É uma realidade, de "Dead Zone", em uma área do tamanho do Estado de Connecticut.
Mercúrio em índios de área Yanomami. Pesquisa revela alto nível deste metal na comunidade indígena, em Roraima.
A Lava Jato e o garimpo ilegal em terras indígenas. Investigados financiavam garimpo nas terras dos Cinta-Larga, em Rondônia.
Tempo de decomposição dos materiais. Tabelas mostram estimativa de prazos.
Bronzeadores, como contribuímos com a destruição dos corais. O bronzeador que banhistas usam para se protegerem, está matando corais e recifes na Terra.
Os muitos lixos de nossa vida, passa pelo passo importante de controle/eliminação de mercúrio no país – talvez abra caminho para outros resíduos tóxicos.
Até 90% do lixo eletrônico do mundo, com valor estimado em 19 bilhões de dólares, é comercializado ilegalmente ou jogado no lixo a cada ano, de acordo com um relatório divulgado na última terça-feira (12) pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA). A indústria eletrônica, uma das maiores e que mais crescem no mundo, gera a cada ano até 41 milhões de toneladas de lixo eletrônico de bens como computadores e celulares smartphones. Segundo previsões, este número pode chegar a 50 milhões de toneladas já em 2017.
Doze mil quilômetros separam Acra, a capital de Gana, do Vale do Silício, Califórnia, Estados Unidos, centro da revolução tecnológica do século XXI. Há, no entanto, outra distância maior do que a geográfica. Acra e o Vale do Silício estão no extremo de um ciclo de vida. Computadores, tablets e celulares nascem da cabeça de nerds sob o sol californiano e morrem e são descompostos no distrito de Agbogbloshie, periferia africana.
O governo brasileiro concluiu o texto final do Plano Nacional de Implementação da Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes. O documento traz medidas de controle relacionadas ao uso, à produção, importação, exportação e à disposição final de substâncias poluidoras, conhecidas como Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs)(Nota do site: destaque para agrotóxicos e resinas com cloro como o PVC).
Altas concentrações de fragmentos plásticos boiando nos oceanos vêm sendo reportados em suas áreas mais remotas, aumentando a preocupação sobre a acumulação de lixo plástico sobre a superfície dos oceanos. Desde a introdução das resinas plásticas nos anos 50, a produção global de plástico vem crescendo vertiginosamente e deverá continuar nas décadas vindouras. No entanto, a abundancia e a distribuição dos fragmentos plásticos ainda são desconhecidos, apesar dos efeitos sobre os organismos que vão desde os pequenos invertebrados às baleias.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino