Presença do plastificante ftalato e mortes. Vê-se que além de letal é um disruptor endócrino e talvez isso se associe às lesões cardiovasculares.
Microplásticos em todos os ambientes e em todos os corpos. Como excluirmos esse invasor, de todos os corpos, que nós mesmo sempre estamos dispersando e descartando?
Quando a sociedade irá entender que plásticos, agora tóxicos no Canadá, advém de fontes que geram aquecimento global? E mais se incluirmos toda a verticalidade do lixo, da extração ao aterro.
Só pelas imagens já temos a informação que precisamos para dizer NÃO para esse extermínio global de tudo e de todos.
Cada vez mais ampla a poluição plástica e cada vez menor a dimensão dos fragmentos e com isso cada vez mais íntimos de nossas células e assim cada vez mais destruidores.
Cada vez mais se usa tecidos sintéticos. ‘São mais práticos’, dizem os incautos. Mas o que estamos legando, com nossa negligência, para os que vêm depois dos irresponsáveis, é criminoso.
Nesta matéria podemos ver como as corporações agem para impedir, no caso, o trágico e criminoso desperdício de plásticos descartáveis e de uso único. O vale é o dinheiro. O resto é o resto!
Como a Anvisa e o Ministério da Saúde ainda não proibiram essas resinas plásticas -Isopor/EPS- e PVC, sendo as duas reconhecidamente cancerígenas?
Vale a pena conhecer como os países ‘desenvolvidos’ agem entre si e com o resto do planeta. Crime contra a humanidade, pela absoluta falta de humanidade e ‘amor ao próximo’.
Essa matéria demonstra como estamos abandonados pelos órgãos responsáveis de tornarem público o que os produtos plásticos, de nosso cotidiano, carregam de danos aos seres vivos e ao ambiente. Temos que agir ! Mas para isso temos que saber.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
