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Arroz ecológico-alimento iluminado.

A reportagem cinematográfica mostra as qualidades e as oportunidades de produção agroecológica que os assentados de reforma agrária da Região Metropolitana de Porto Alegre (RS) alcançaram após 12 safras do arroz orgânico, no modo de organização cooperativista. O documentário de 26 minutos faz parte da série Curta Agroecologia, promovida pela ANA (Articulação Nacional de Agroecologia), com financiamento da Fiocruz e Canal Saúde.

Não à coexistência com o agronegócio.

“Na essência do agronegócioe de sua visão meramente produtivista nunca estará a cultura camponesa, o respeito à Pacha Mama, o enraizamento na terra e nenhum dos valores do mundo rural”, denuncia uma nota da Frente de Luta pela Soberania Alimentar Argentina (FLSAA). E anunciam: “Não queremos um ‘mar de soja’ e ‘cinturões verdes’ em volta das cidades”.

Depoimento sobre o despejo do Acampamento Dom Tomás, do MST: a luta civilizatória da reforma agrária contra a barbárie do latifúndio.

"Claramente, havia ali um constrangimento no cumprimento da ordem judicial, na medida em que o apoio das populações das cidades vizinhas, e a exuberância da produção agroecológica daquelas famílias trabalhadoras desmentia, um por um, todos os rótulos pejorativos que a grande imprensa e os governos conservadoras costumam impor à luta dos trabalhadores rurais". O comentário é de Rafael Villas Bôas, professor da UnB em artigo publicado pelo portal Racismo Ambiental, 06-03-2015.

Uma semana após despejo, gado pisoteia a lavoura de 3 mil famílias.

O Senador Eunício de Oliveira colocou sua boiada para acabar com a produção dos Sem Terra: arroz, feijão, milho, mandioca, abóbora, alface, couve, amendoim, gergelim.. Após seis meses de ocupação de parte do Complexo de Fazendas Santa Mônica, no último dia 4 de março, aproximadamente 3 mil famílias ligadas ao MST, que fazem o Acampamento Dom Tomás Balduino, deixaram a área.

AGRICULTURA-Uma agricultura sustentável para alimentar o planeta.

Devemos produzir mais alimentos hoje? Devemos produzir mais no futuro para uma população que aumenta? É inaceitável, do ponto de vista ético, subtrair do consumo humano uma fatia consistente de produtores alimentares desviando-a para a produção de biocombustíveis e de biogás. A terra seguramente nos agradecerá. A opinião é do médico e engenheiro agrônomo italiano Matteo Giannatasio, ex-professor de fisiologia vegetal da Universidade de Nápoles. O artigo foi publicado no jornal Corriere della Sera, 19-02-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.