Belo Monte será tema de debate no Parlamento Europeu.
No próximo dia 14 de novembro acontece em Bruxelas, Bélgica, a Conferência “A mega-usina de Belo Monte: Amazônia à venda?”, organizada pela bancada verde do Parlamento Europeu, que em julho […]
No próximo dia 14 de novembro acontece em Bruxelas, Bélgica, a Conferência “A mega-usina de Belo Monte: Amazônia à venda?”, organizada pela bancada verde do Parlamento Europeu, que em julho […]
O Equador é atualmente o lugar daquilo que os especialistas reconhecem como o pior desastre petroleiro do mundo, agora chamado de “Chernobyl da Amazônia”, devido a uma contaminação desastrosa deixada pela transnacional Texaco (agora Chevron).
As empresas que mais compram açúcar, como Coca-Cola e PepsiCola, ignoram os roubos de terras de pequenos lavradores por parte de grandes plantadores de cana, denuncia a Oxfam.
Nova primavera silenciosa se aproxima? Na pauta da Reunião da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), do próximo dia 19 de setembro de 2013, constam três processos de liberação comercial de sementes transgênicas de soja e milho, da empresa Dow AgroSciences, com adaptação ao herbicida 2,4-D, de alta toxicidade, junto com outros herbicidas, entre eles o glifosato, também tóxico.
Interlaken, Suíça, 24/9/2013 – Os direitos de populações de terras comunitárias no mundo e suas competências sobre os recursos naturais mereceram a atenção inesperada de um grupo de atores tão heterogêneo que combinou duas transnacionais da mineração e da agroindústria, povos indígenas, governos, sociedade civil, ecologistas e estudiosos do meio ambiente. O objetivo declarado pelas autoridades suíças, que patrocinaram a reunião, foi elevar o perfil dos direitos territoriais das comunidades e precisar suas atribuições sobre recursos que são riquezas nessas comarcas, todas em países em desenvolvimento.
Não é uma metáfora, apenas o prazo de validade que estes produtos químicos usados intensivamente na produção de alimentos usufruem no Brasil, o maior consumidor mundial – um milhão de toneladas ou um bilhão de litros. Nos Estados Unidos o prazo é de 15 anos, na União Europeia 10 anos e no Uruguai quatro anos.
As grandes organizações ambientalistas têm uma responsabilidade tão grande quanto os climato-céticos na atual regressão da política ambiental. Esta é a tese defendida pela jornalista altermundialista Naomi Klein. Segundo ela, a escolha de colaborar com as grandes empresas e a ideologia neoliberal só pode levar ao fracasso. Sua posição provoca um importante debate nos Estados Unidos.
Brasil pode ser o terceiro a aprovar plantio de sementes resistentes ao agrotóxico 2,4-D. Especialistas alertam que o possível aval da CTNBio à soja e ao milho aumente o uso do herbicida altamente tóxico.
A exploração de alumínio se tornou um problema de saúde pública no município de Barcarena, no estado do Pará. A cidade, de 120 mil habitantes, concentra a maior refinaria do metal do mundo. Toda a movimentação em torno da atividade industrial seria responsável por problemas ambientais, sociais e trabalhistas. A qualidade da água nas áreas do entorno das atividades industriais foram reprovadas em mais de 90% dos casos por fatores de controle químico ou microbiológicos. Esta é uma das principais constatações do relatório parcial feito pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), ligado ao Ministério da Saúde. Os resultados finais só devem ser divulgados em outubro.
Só agora, quando os neonicotinoides já são os inseticidas mais usados no mundo, é que estamos começando a compreender a extensão dos impactos ambientais que causam. Assim como a fabricante do DDT, as corporações que produzem essas toxinas alegaram que eram inofensivas para outras espécies, além das pragas que eram seu alvo. Como no caso do DDT, ameaçaram pessoas que se mostraram preocupadas, publicaram argumentos enganosos e fizeram de tudo para ludibriar o público. E, como para garantir que a história segue o velho roteiro, governos colaboraram com esse esforço. Entre os mais (ir)responsáveis está o do Reino Unido.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino