Mais uma molécula artificial que tenta imitar outras naturais e que a Vida mostra que não sabe degradar, já que não foi ela que criou, e por isso acaba agredindo os seres vivos. Nunca esquecer a mesma ação dos disruptores endócrinos que imitam, sem os seus inventores saberem, os hormônios e afetam até os que ainda nem nasceram.
Parece que não há o que se surpreender. Definitivamente os chamados medicamentos sintéticos parecem demonstrar o mesmo comportamento dos agrotóxicos, dos ‘forever chemicals’ etc… Sendo artificial, a natureza não ‘saberia’ como absorvê-los e assim continuam agindo e agredindo todos os seres planetários.
Importante texto que nos traz os aspectos históricos e da maneira como o PVC é industrializado, demonstrando que todo o processo de vida da resina, é cheio de contaminantes perigosos e nefastos.
Depois do acidente de 03 de fevereiro último, em Ohio, fica cada vez mais clara a indignação do povo dos EUA quanto ao uso generalizado de PVC em produtos de uso cotidiano da população. Enfim a sociedade se posicionando. Quando teremos isso aqui no Brasil?
O absurdo do dinheiro estar acima da saúde e a honestidade estar abaixo dos interesses das corporações. Mas a sociedade é constituída tanto de consumidores como de votantes. Então? Precisa exercer sua cidadania e sair da normose e do individualismo.
Cada vez fica mais explicitado, inclusive pela grande mídia internacional que teve e tem grande responsabilidade social global, ao fazer publicidades sem avaliar a questão ética e de informações falsas do que publicam, como se não tivesse responsabilidade de anunciar aquilo que mais lhes pagam e não só o que fosse realmente saudável, do real perigo que representa o plástico em todo seu ciclo de vida.
A própria Bayer, dona da Monsanto e daí do Glifosato, está convencida de que deve banir definitivamente o seu produto comercial chamado Roundup. Já que além do princípio ativo glifosato, tem outros ingredientes extremamente perigosos. Mas a pergunta que fica, é: e a soja transgênica como ficará sem ‘seu’ glifosato?
Produto que foi e é usado largamente em nossa sociedade até como ‘medicamento’, mostra-se, talvez por ser um organoclorado, um químico de uma agressividade, surda, que nos leva à lesões definitivas em nosso sistema nervoso central
Infelizmente mais uma faceta do crime corporativo. E já demonstrado, há mais de trinta anos, pela Dra. Theo Colborn (Nosso Futuro Roubado) com outros cientistas, que sempre informou o perigo dos disruptores endócrinos… Quem sabe e vocifera no Brasil contra esse crime? Onde estão as mulheres, as grandes prejudicadas pelos falsos ‘produtos de beleza’?
Esse tema do flúor está sendo levantado como problema desde as décadas de 30 e 40 nos EUA pela transformação de um contaminante, originário de siderúrgicas, em ‘medicamento’. Mas as pesquisas mostram o contrário, nesta manipulação política.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
