Após três anos de descarte no meio ambiente, sacola ‘biodegradável’ continua inteira
Nem se degradou, já outras podem se fragmentar, mas as moléculas, se artificiais, dificilmente se degradarão.
Nem se degradou, já outras podem se fragmentar, mas as moléculas, se artificiais, dificilmente se degradarão.
E o Brasil? Continuará na rabeira das ações civilizatórias positivas?
A questão maior é qual delas vira micro partículas irremovíveis das fontes de água? E qual o comportamento do consumidor?
Sacolas plásticas, o lobby da BASF. Para ela, Já passou do momento de apontar a sacola plástica como vilã. Agora, a sacola faz parte da solução do problema.
A distribuição gratuita de sacolinhas plásticas voltou a ser proibidas nos supermercados da capital paulista. O Tribunal de Justiça de São Paulo julgou improcedente uma ação movida pelo Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo (Sindiplast) que questionava uma lei de 2011, aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo, que proíbe a distribuição das sacolinhas plásticas pelos supermercados paulistanos. A decisão foi publicada no sábado (6) no Diário Oficial da Justiça.
Los Angeles, na Califórnia, tornou-se a mais nova cidade – e de longe a maior dos Estados Unidos até agora – a proibir a oferta de sacolas plásticas em redes de supermercados. A medida que suspende o uso de embalagens plásticas foi aprovada na última terça-feira e vai passar a valer a partir de janeiro de 2014.
Texto do professor da UFRJ onde se percebe uma profunda ausência de explicitações, por exemplo, sobre os plastificantes e/ou aditivos. Pelo que tem se visto, estes são os maiores vilões e inviabilizadores do uso constante e indiscriminado das resinas plásticas como embalagens na função de ‘protetoras’ da qualidade dos alimentos. Infelizmente, além de algumas resinas terem seus monômeros como xenoestrogênios (conforme afirmativa da área técnica da Anvisa, ver material neste site) ou haver a contaminação, não intencional, de todos os plásticos que têm cloro com dioxina, são estes aditivos, nunca apresentados porque na maioria das vezes sua informação é tida como segredo industrial, que têm feminizado os machos e masculinizado as fêmeas. Conforme materiais que também estão neste site, são obesogênicos. Além disso, lastima-se que o texto não vá mais fundo e esclareça os metais pesados e os outros problemas ‘biológicos’ que estão embutido neste tipo de resinas oxibiodegradáveis que estão inundando o nosso mercado consumidor com esta ‘solução tecnológica’ (texto dos organizadores do site).
Teste realizado no IPT compara a biodegradação de quatro diferentes tipos de sacolas de supermercado.
Uma alteração molecular pode ser a solução para o impasse ambiental das sacolas de supermercado. Pesquisas desenvolvidas em universidades e empresas nacionais correm para descobrir alternativas sustentáveis aos sacos plásticos – que podem levar mais de um século para desaparecer do meio ambiente.
Os supermercados de São Paulo encerram nesta quarta-feira a distribuição gratuita de sacolas plásticas no Estado. Medidas semelhantes começam a ser discutidas pela União Europeia para reduzir gradualmente o uso das sacolas no continente.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino