Ocupação de Belo Monte: o recado foi dado, por Paul Wolters (CIMI).
‘Demos um soco para a presidente da república!’ diz um dos caciques Kaiapó, do Pará sobre a ocupação do canteiro de obras de Belo Monte.* ‘O movimento foi muito bom. […]
‘Demos um soco para a presidente da república!’ diz um dos caciques Kaiapó, do Pará sobre a ocupação do canteiro de obras de Belo Monte.* ‘O movimento foi muito bom. […]
Se você é aquele tipo de leitor que acha que Belo Monte vai “afetar apenas um punhado de índios”, esta entrevista é para você. Talvez você descubra que a megaobra vai afetar diretamente o seu bolso. Se você é aquele tipo de leitor que acredita que os acontecimentos na Amazônia não lhe dizem respeito, esta entrevista é para você. Para que possa entender que o que acontece lá, repercute aqui – e vice-versa.
Para acabar com o protesto, a juíza Cristina Collyer Damásio, da 4.ª Vara Cível de Altamira, determinou no fim da tarde de ontem a desocupação do local, "proibindo quaisquer atos de turbação ou esbulho que comprometam o andamento da obra".
O canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na região de Altamira (PA), está ocupado por mais de 600 indígenas, pescadores, ribeirinhos e populações ameaçadas pelos impactos sociais e ambientais do grande empreendimento. A ocupação começou na madrugada desta quinta-feira (27).
Morreu em Londres na segunda-feira (10), aos 77 anos, o documentarista Adrian Cowell. O cineasta, que vinha finalizando um filme sobre a violência no Sul do Pará, deixa um legado de 50 anos de gravações dos mais diferentes cenários e situações da Amazônia.
A empresa Chevron tinha conseguido em março que um juíz de Nova York declarasse inexecutável nos Estados unidos uma sentença de um tribunal equatoriano que condenou a petroleira a pagar 18 bilhões de dólares às comunidades indígenas da região de Sucumbíos (Equador) por danos ambientais.