O golpe da venda de créditos de carbono, artigo de Telma Monteiro.
O contrato de venda de carbono (REDD) assinado por alguns indígenas da etnia Munduruku com a empresa irlandesa Celestial Green pôs em evidência uma discussão até então marginalizada.
O contrato de venda de carbono (REDD) assinado por alguns indígenas da etnia Munduruku com a empresa irlandesa Celestial Green pôs em evidência uma discussão até então marginalizada.
As associações indígenas brasileiras vão utilizar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, prevista para junho, no Rio de Janeiro, a fim de denunciar os problemas vividos pelos índios no país.
O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcio Meira, afirmou nesta quarta-feira (14) que 36 contratos firmados entre empresas estrangeiras e aldeias indígenas como negociação de crédito de carbono na Amazônia são considerados nulos e serão analisados individualmente pela Advocacia-Geral da União (AGU).
A Celestial Green atua em um novo setor que se fortalece nos recônditos da Amazônia brasileira: a venda créditos de carbono com base em desmatamento evitado, focado nas florestas. Por estes créditos, a empresa tem procurado indígenas de diversas etnias e teria assinado contratos com os Parintintin, do Amazonas, e Karipuna do Amapá, segundo as suas páginas no twitter e facebook.
Documentário expõe ideias de antropólogo que divergiu do eurocentrismo e enxergou possível contribuição do país às civilizações contemporâneas. Poderemos realizá-la?
Governo sai na frente – Mal clareava o primeiro dia do ano de 2012 e já se podia sentir a mão de ferro do governo.
O relatório final do Comitê Mundial de Represas, apresenta ampla evidência de que as grandes represas não conseguem produzir a electricidade projetada, fornecer a água requerida nem prevenir os prejuízos por inundações na extensão informada pelos promotores. Além disso, estas obras superam normalmente orçamentos de custos e de tempo de construção. Além de produzirem graves danos ambientais e estes se traduzirem em grave impacto que repercute sobre os direitos humanos das pessoas e das comunidades afetadas.
Agora que se aproximam grandes chuvas, inundações, temporais, furacões e deslizamentos de encostas temos que reaprender a escutar a natureza. Toda nossa cultura ocidental, de vertente grega, está assentada sobre o ver. Não é sem razão que a categoria central – idéia – (eidos em grego) significa visão. A tele-visão é sua expressão maior. Temos desenvolvido até os últimos limites a nossa visão. Penetramos com os telescópios de grande potência até a profundidade do universo para ver as galáxias mais distantes. Descemos às derradeiras partículas elementares e ao mistério íntimo da vida. O olhar é tudo para nós. Mas devemos tomar consciência de que esse é o modo de ser do homem ocidental e não de todos.
O secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, recebeu em audiência, na manhã desta quarta-feira, 14 de dezembro, os deputados Padre Ton, Érika Kokay e Domingos Dutra. A audiência foi solicitada pelos parlamentares a fim de apresentarem à CNBB o relatório sobre a situação dos povos Kaiowá Guarani, no Mato Grosso do Sul. O secretário executivo do Conselho Missionário Indigenista (CIMI), Cléber Buzatto, também participou da reunião além de assessores dos parlamentares.
O tema das Mudanças Climáticas tem ganhado cada vez mais espaço nos debates da sociedade. Com os povos indígenas isso não ocorre de forma diferente, já que eles discutem sobre as diferenças na natureza que afetam seu modo de vida. Para aproximar este diálogo a Comissão Pró-Índio de São Paulo (CPI-SP) elaborou a Cartilha “Mudanças Climáticas e o Povo Guarani” em conjunto com professores Guarani da Aldeia Tenondé-Porã, em Parelheiros, local onde ocorrerá o lançamento da publicação hoje, dia 15/12, às 9 horas. A elaboração da cartilha foi viabilizada pelo apoio financeiro de DKA-Áustria, Programa DTAT/ICCOe CAFOD.