Inacreditável que quanto mais os supremacistas brancos eurocêntricos e anti-brasileiros querem exterminar os povos originários de nosso continente, mais o mundo os acolhe. Ainda há pouco foram Davi Kopenawa e Ailton Krenak, agora é o mundo com Sônia Guajajara. Alegria do acolhimento ao Humano!
Nem bem Davi Kopenawa recebe o título de doutor honoris causa pela UNIFESP, em SP, Ailton Krenak é reverenciado com o mesmo título pela UnB, Brasília. Enquanto o mesmo supremacismo branco continua atacando os povos originários desde o século XVI, os verdadeiros brasileiros honram e incluem todos como filhos da mesma Terra.
Paradigma trazido de forma vivencial e original por Ailton Krenak sobre ser ele um Ser Coletivo. E qual a relação entre Ser Ecológico e Ser Coletivo no mundo branco e euro-descendente, no seu cotidiano?
Mais um passo de nossas Universidades demonstrando que a ideologia do supremacismo branco pode estar em declínio junto às academias que formam as novas gerações. Cumprimentos aos Yanomami! Honra nacional!
Tristes, honramos e agradecemos a riqueza da arte desse grande artista. Parte, muito antes de todos, os brasileiros, podermos conhecer e reverenciar seu talento.
Bela iniciativa, com apoio da sociedade civil, quando se poderá ser recebido pelos guardiões da natureza onde se poderá, conjuntamente, reverenciar sua cosmovisão e honrar suas tradições.
Sugestão: leiam esse texto e o do National Geographic ‘Rio canadense agora é legalmente uma pessoa…’ e tirem suas próprias conclusões. Vale a pena como um passo evolutivo em nossas vidas.
Numa percepção do Ser Coletivo que todos somos, Quebec, no Canadá, consolida juridicamente o que os Povos Originários reconhecem emocional e espiritualmente: o rio Magpie é um Ser Coletivo como os seres humanos.
Reflexão importante do Ailton Krenak sobre a colonialidade que se entranhou nos corações e mentes dos brasileiros. Poderíamos considerar como sinônimo de um tipo de supremacismo branco eurocêntrico que tomou conta de nossos saberes, fazeres e, principalmente, sentires.
Mais uma demonstração de duas visões de mundo completamente diferentes. A dos ‘brancos europeus’ e a do povo Potiguara com suas posturas totalmente diversas. Um ‘explora’ o ambiente, se for o caso até a exaustão, e o outro se integra e se harmoniza com toda a vida que lhe envolve.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
