Uma ameaça tóxica espreita no degelo do permafrost
Mais uma trágica agregação ao degelo do ártico. A presença do mercúrio que como no garimpo ilegal, a maioria ‘ilegalmente’ chegou pela poluição antropogênica.
A emissão de metano que estava enclausurado nos polos, começa a liberta-se. Principalmente no Norte. Ali existem as vastas extensões de terra que formam as tundras onde a matéria orgânica está ali, adormecida, há séculos.
Mais uma trágica agregação ao degelo do ártico. A presença do mercúrio que como no garimpo ilegal, a maioria ‘ilegalmente’ chegou pela poluição antropogênica.
Algo aterrador aparentemente incontrolável e irreversível. Sem comentários.
O Ártico vai se derretendo, inexoravelmente!
A cobertura de gelo no oceano Ártico durante o inverno atingiu seu menor nível já registrado, segundo cientistas. A queda seria causada pelas mudanças climáticas e pelo clima mais ameno que afetou a formação de gelo na região.
As altas temperaturas fazem com que o Oceano Ártico, que costumava estar congelado na maior parte do ano, agora seja um canal de navegação aberto mais da metade do tempo.
O mundo é viciado em combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), e é fácil entender o por que: baratos, abundantes e fácil de extrair, eles alimentam o desenvolvimento da indústria mundial. Cada vez mais, porém, os governos vêm buscando alternativas aos hidrocarbonetos tradicionais – seja porque são altamente poluentes ou porque sua extração tem se tornado mais difícil, à medida que algumas reservas vão se esgotando.
O derretimento das plataformas de gelo na Antártida permitiu a rápida proliferação das esponjas de vidro (Hexactinellida) no mar de Weddell, o que pode afetar o ecossistema no extremo Sul do planeta. Esse ser arcaico demora tanto tempo para crescer que muitos cientistas estimam que eles levavam cerca de 10 mil anos para atingir os dois metros da fase adulta. Mas a velha teoria está em xeque diante de novo estudo publicado na revista Current Biology.
O “permafrost”, solo permanentemente congelado do Ártico, pode começar a derreter daqui a entre 10 e 30 anos, liberando gases de efeito estufa na atmosfera e agravando o aquecimento global, indica um estudo publicado nesta quarta-feira. Matéria da AFP
Pesquisadores afirmam que camadas de gelo acumuladas nos últimos 1,6 mil anos levaram apenas 25 anos para derreter, representando uma ameaça para o suprimento de recursos hídricos da região. Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Ohio revelou no último mês que o nível das geleiras andinas é o menor já atingindo nos últimos seis mil anos.
Aquecimento global pode fazer plataforma de Ross (Ross Ice Shelf) desmoronar, elevando o nível dos oceanos e levando à transferência da população para terrenos mais elevados.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino