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Poluição dos oceanos é global, afirma Chris Bowler, líder de expedição francesa.

Líder de uma expedição francesa que rodou o mundo por dois anos e meio para analisar ecossistemas marítimos, Chris Bowler acredita ter encontrado a prova definitiva de que a poluição dos oceanos atingiu caráter global. A grande quantidade de plástico coletada por sua equipe em área próxima à Antártida, diz o pesquisador, mostra que nem mesmo locais mais remotos estão livres da interferência humana.

Triangulo de Coral atacado em várias frentes.

Cairns, Austrália, 10/7/2012 – Mais de 85% dos arrecifes de corais localizados em uma enorme região triangular que inclui Indonésia, Malásia, Papua Nova Guiné, Filipinas e ilhas menores do Oceano Pacífico, já estão deteriorados, alerta um informe sobre o estado do Triângulo de Coral. Os arrecifes do Triângulo de Coral são fundamentais para as comunidades costeiras, às quais proporcionam sustento e alimentos, além de protegerem contra as ondas durante as tempestades, explicou Lauretta Burke, do Instituto de Recursos Mundiais.

Aposta pelos oceanos.

Yeosu, Coreia do Sul, 13/7/2012 – Há um século, uma caminhada a beira-mar em quase qualquer parte do mundo era uma experiência limpa e revigorante, fosse com o mar calmo ou cheio de ondas. Agora, não é assim.

Lixo marinho pode ser até 2,5 vezes maior do que o imaginado.

Uma nova descoberta pode multiplicar a quantidade estimada de lixo plástico nos oceanos. Pesquisa realizada pelas universidades norte-americanas Delaware e Washington, publicada no periódico Geophysical Research Letters, revelou que pedaços minúsculos de plásticos podem atingir até cinco metros de profundidade. A maioria dos cálculos realizados anteriormente levava em conta apenas a superfície do mar.

Estudo estima em US$ 2 tri danos do aquecimento aos oceanos.

As emissões de gases de efeito estufa podem chegar a provocar danos da ordem de US$ 2 trilhões ao ano aos oceanos, segundo um estudo sueco publicado nesta terça-feira (20). A estimativa, feita pelo Instituto Ambiental de Estocolmo, se baseia na suposição de que as emissões de carbono que alteram o clima continuarão numa espiral ascendente sem trégua.