Mudanças climáticas (Pág. 21 de 32)

Vitória dos céticos da mudança climática.

A humanidade resolveu não enfrentar o assunto chato e deixar se acumularem os perigos reais e presentes da mudança climática. Foi esse argumento que defendi na coluna da semana passada. A julgar pela inação mundial, os céticos da mudança climática venceram. Isso torna seu ressentimento mais notável. Para o restante de nós, a interrogação que permanece é se alguma coisa ainda pode ser feita, e, se puder, o que seria.

Não deveríamos ter superado os 350, diz especialista sobre nível do CO2.

A concentração recorde de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, de 400 partes por milhão de moléculas, não se traduz em uma “ameaça imediata” para o ser humano, mas deveria ter sido evitada. “É um patamar ao qual não deveríamos ter chegado. De fato, não seria preciso ter superado os 350″, declarou à Agência EFE o geoquímico Ralph Keeling, do Centro Oceanográfico de San Diego, na Califórnia, e um dos responsáveis do relatório publicado na sexta-feira pela Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, em inglês) dos Estados Unidos.

Merkel propõe acordo internacional para redução do efeito estufa.

A chanceler alemã, Angela Merkel, propôs durante seu discurso de abertura do Diálogo do Clima de Petersberg, um acordo internacional para redução do efeito estufa, a ser implementado a partir de 2020. Segundo ela, a Europa ainda é pioneira, mas o apoio de parceiros internacionais é crucial para proteção do clima. “Não tenho ilusões sobre o volume de trabalho que ainda há pela frente”, declarou nesta segunda, em Berlim.

Geleiras andinas atingem o menor índice em seis mil anos.

Pesquisadores afirmam que camadas de gelo acumuladas nos últimos 1,6 mil anos levaram apenas 25 anos para derreter, representando uma ameaça para o suprimento de recursos hídricos da região. Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Ohio revelou no último mês que o nível das geleiras andinas é o menor já atingindo nos últimos seis mil anos.