Mudanças climáticas (Pág. 15 de 32)

Painel alerta para migração de espécies.

Mortalidade maior de árvores, migração de espécies, extinção. Esses são alguns dos piores prognósticos para o que vai acontecer com a biodiversidade do planeta diante do aumento da temperatura e das mudanças do clima. O alerta deve aparecer no relatório sobre impactos, vulnerabilidades e adaptação, que será divulgado na noite deste domingo, 30, pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) em Yokohama, no Japão. De acordo com uma versão preliminar do documento, que vazou na internet, "uma grande fração de espécies, tanto terrestres quanto de água doce, enfrenta um aumento do risco de extinção diante das mudanças climáticas projetadas ao longo do século 21 e depois". Isso é dito, no jargão do IPCC, com alto grau de confiança.

Mudanças Climáticas 2014: Impacto, Adaptação e Vulnerabilidade. Os impactos das mudanças climáticas região por região.

O impacto das mudanças climáticas no mundo varia substancialmente por regiões, como se deduz das previsões de um grupo de cientistas das Nações Unidas publicadas em um relatório nesta segunda-feira. O documento [Climate Change 2014: Impacts, Adaptation, and Vulnerability] forma parte da quinta revisão de dados do Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre as Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), criado em 1988. Matéria da AFP, no UOL Notícias

IPCC: não é ficção científica – Entrevista com André Ferretti.

“Já estamos sofrendo os impactos das mudanças climáticas. O problema não é ficção científica”, alerta André Ferretti. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) divulgou ontem (31) o segundo volume do 5º relatório, que avalia a vulnerabilidade dos sistemas socioeconômicos e naturais diante da mudança climática, assim como as possibilidades de adaptação à elas.

O tormento climático.

Têm sido inócuos os arranjos globais para manejo da mudança climática. Pior: não há sinal de que a rota venha a ser alterada. Mesmo na mais otimista das apostas – que um dia todas as nações responsáveis por significativa parte do dano venham a ter metas legalmente obrigatórias para contenção de suas emissões de gases de Efeito Estufa – ela será perdedora sem prévia formação de um preço mundial do carbono, algo incompatível com o Protocolo de Kyoto, cuja resiliência constitui o cerne do tormento.