Trecho do deserto do Atacama vira cemitério tóxico da moda descartável
Mais um foco global que demonstra o desrespeito global onde os problemas nos países ricos não ficam com eles. Simplesmente são terceirizados!
Aqui está bem claro qual a 'commodity' que o Brasil 'troca' com a 'commodity' soja que o nosso 'agronecrócio', devastando a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal, envia para o mundo. Pode-se ver explicitamente como tratamos a nossa nação. Importamos lixo e exportamos toda nossa riqueza que o Planeta nos colocou para sermos guardiões. As nossas florestas, os nossos povos originários e a nossa biodiversidade. E incrível, o Rio Grande do Sul, o berço dos primórdios da chegada da soja, lá no final dos anos 60, depois de ter devastado, junto com o Paraná e Canta Catarina, toda a sua floresta de araucárias que foi exportada, como madeira, para a reconstrução europeia. E o que o RS é hoje, o grande 'lixão' dos resíduos estrangeiros. E quem está noticiando isso? A mídia de propriedade púbica alemã, Deutsche Welle/DW. E com esta devastação, o quê os gaúchos receberam em troca? A modernização da agricultura com seus 'insumos modernos'= agrotóxicos (todos estrangeiros), adubos solúveis (praticamente todas as corporações que vendem são estrangeiras), máquinas (todas de matrizes estrangeiras) e as sementes (praticamente todas transgênicas e patenteadas por corporações estrangeiras). E para o que a soja brasileira serve? Para ser ração de vacas, porcos, salmões, galinhas e 'pets' europeus, principalmente. Esta é a opção cidadã dos 'brasileiros'=os invasores do século XVI e seguintes. Sim, porque 'brasileiro' era a alcunha dos portugueses que vinham 'fazer' o pau-brasil. Para quem? Para os europeus terem um corante vermelho, natural! Além, é claro, de móveis e utensílios de madeira, nobre, para os nobre!
Mais um foco global que demonstra o desrespeito global onde os problemas nos países ricos não ficam com eles. Simplesmente são terceirizados!
Só pelas imagens já temos a informação que precisamos para dizer NÃO para esse extermínio global de tudo e de todos.
Vale a pena conhecer como os países 'desenvolvidos' agem entre si e com o resto do planeta. Crime contra a humanidade, pela absoluta falta de humanidade e 'amor ao próximo'.
Não adianta, é retomarmos o vidro, os tecidos naturais, o papel, o papelão, as fibras vegetais naturais e tudo o que não gera agressões e levar embalagens para o consumo.
Entre a idílica e a real, o 'progresso' e a desinformação geram o roubo definitivo do futuro.
Infográfico mostrando o lixo, características e tipo, no mais fundo das fossas abissais dos oceanos. E o documentário elucida sobre esta realidade.
Apesar de sua imagem ecológica, a Alemanha é o maior consumidor de plástico da Europa.
Os Grandes Negócios, isentados de impostos, devem pagar para limparem todo o lixo plástico.
Fragmento editado pela organização World Economic Forum, sobre onde e como estão os fragmentos dos produtos industriais gerados por seus membros.
Globalmente, 83% das amostras de água de torneira analisadas, tinham fragmentos de microplásticos.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino