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Raoni pede ajuda à ONU contra infraestruturas na Amazônia.

O líder histórico dos indígenas da Amazônia, Raoni Metuktire, solicitou nesta segunda-feira (10) que as Nações Unidas e a comunidade internacional pressionem o governo de Dilma Roussef para que revise os projetos de desenvolvimento industrial na Floresta Amazônica e que, sobretudo, preserve os direitos dos povos autóctones.

Mais de 30% das terras indígenas na Amazônia sofrerão impacto por causa de hidrelétricas, diz procurador.

Belém – Mais de 30% das terras indígenas na Amazônia vão sofrer algum tipo de impacto com a construção das hidrelétricas previstas para a região. Na avaliação do procurador Felício Pontes, do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, o projeto do governo brasileiro, que prevê a instalação de 153 empreendimentos nos próximos 20 anos, também vai afetar a vida de quase todas as populações tradicionais amazonenses.

Hidrelétricas põem em risco o Pantanal Mato-grossense, afirmam especialistas.

O Pantanal Mato-grossense tem 44 pequenas hidrelétricas instaladas em seus rios. Outras 90 estão em fase de instalação. Para o Ministério Público, acadêmicos e ambientalistas, esse processo pode colocar em colapso um dos mais importantes ecossistemas nacionais. Eles temem que além de afetar gravemente a atividade pesqueira, as construções afetem a vazão das cheias na região.

Novo estudo aponta graves consequências do desmatamento da Amazônia.

As florestas úmidas não são somente reservatórios de biodiversidade e de carbono: elas também contribuem amplamente para abastecer as regiões tropicais com chuvas. Ao associar observações por satélite a simulações digitais, pesquisadores britânicos conseguiram avaliar essa contribuição. Seus resultados, publicados na quinta-feira (6) na revista “Nature”, preveem uma forte queda nas precipitações na bacia amazônica caso o desmatamento continue no ritmo atual.

O resgate de uma dívida social. As concessões de usinas hidrelétricas.

No momento em que está em discussão a MP 579 que trata da renovação das concessões de usinas hidrelétricas, mais do que oportuno retomar o artigo de Ildo Sauer, especialista em fontes energéticas. diretor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP e ex-diretor da Petrobras, sob o título O resgate de uma dívida social, publicado pela página da revista Carta Capital, 14-05-2012.

Quando as hidrelétricas são fato consumado.

"O país pode precisar ou não das obras. Mas a forma atual de implementação traz riscos e prejuízos ambientais, sociais e econômicos que extrapolam os eventuais benefícios. É preciso construir um quadro de segurança, adiantando o dever de casa, em vez de buscar fatos consumados", escreve Roberto Smeraldi, jornalista, é diretor da OSCIP Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 20-09-2012.

Conjuntura da Semana. Complexo Tapajós: mais um tributo à voracidade do modelo desenvolvimentista.

A análise da Conjuntura da Semana é uma (re)leitura das Notícias do Dia publicadas diariamente no sítio do IHU. A análise é elaborada, em fina sintonia com o Instituto Humanitas Unisinos – IHU, pelos colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT, parceiro estratégico do IHU, com sede em Curitiba-PR, e por Cesar Sanson, professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, parceiro do IHU na elaboração das Notícias do Dia.

Hidrelétricas e estradas financiadas pelo governo ameaçam territórios indígenas na Amazônia, diz estudo.

Estudo elaborado pelo Observatório dos Investimentos na Amazônia, iniciativa do Instituto de Estudos Socioecômicos, deixa claro que os investimentos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), provocarão grandes transformações nos modos de vida e nos territórios onde vivem cerca de 30 povos Indígenas na região amazônica.