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A desigualdade social brasileira no contexto mundial contemporâneo.

O debate sobre a desigualdade social no Brasil não pode ser visto desassociado do contexto das desigualdades mundiais, caso contrário corre-se o risco de cair nas armadilhas das análises rasteiras, que não dão conta ou simplesmente não querem entender o problema da desigualdade de forma mais ampla, no âmbito da globalização do pensamento único neoliberal, que tem moldado as formas de organização política, econômica e social no mundo. Nesse sentido, o boom do livro O Capital no século XXI, do economista francês Thomas Piketty, salvo as críticas, tem sido um excelente instrumento para aquecer um debate tão importante como este.

O fardo do Homem Branco.

Cumplicidade com genocídio dos palestinos marca declínio do Ocidente. E cada criança morta é um prego no caixão da velha democracia. Para o jornalista português Nuno Ramos de Almeida, “não existirá democracia enquanto permitirmos, sem reagir, o massacre dos palestinos. A luta pela paz e uma Palestina independente é um combate pela nossa liberdade e pela afirmação dos seres humanos contra as bestas”. Seu artigo é publicado por Outras Palavras, 23-07-2014.

Dívida da Argentina não tem justificativa legal, nem administrativa, nem financeira.

“O exemplo argentino evidencia o imenso poder do setor financeiro privado no mundo atual; mostra como a corte suprema do país mais rico do mundo pende em defesa de um questionável fundo abrigado em paraíso fiscal, em detrimento de um país”, diz a auditora fiscal. “Existem diversas contradições nesse episódio”, declara Maria Lúcia Fattorelli ao comentar a dívida pública argentina, que já alcança o montante de 1,3 bilhão de dólares. Entre elas, aponta, o “absurdo evidenciado pela condenação de um país por uma decisão proferida pelo poder judiciário de outro país, ignorando a soberania nacional que cada país possui”.

O banco dos Brics e a inclusão.

“Se quisermos que o Banco dos Brics contribua para “crescimento inclusivo e soluções sustentáveis”, ele deverá ser um instrumento para a promoção do verdadeiro desenvolvimento – em prol dos pobres, da soberania alimentar, da infraestrutura rural, da criação de empregos e de meios de vida sustentáveis – assim como para a redução da distância entre ricos e pobres e entre homens e mulheres, tanto nos países do bloco quanto em países onde os projetos serão financiados e implementados”, Simon Ticehurst, diretor da Oxfam no Brasil, em artigo publicado pelo jornal Valor, 14-07-2014.

Capitalismo, violência e decadência sistêmica.

“Podemos incluir um pequeno acréscimo, entre parênteses, à célebre expressão de Voltaire para afirmar que a civilização (burguesa) não suprimiu a barbárie e sim que a aperfeiçoou. O capitalismo não deve ser assumido como uma etapa em última instância positiva na marcha do progresso humano e sim como uma desgraça, como um desastre, uma degeneração cuja não existência teria evitado numerosas tragédias”, escreve Jorge Beinstein, economista e professor naUniversidade de Buenos Aires, em artigo publicado pelo sítio resistir.info, 07-07-2014.

11 documentários que vão mudar sua visão do mundo.

Há filmes que despertam alguma coisa na gente. Você sabe que isso acontece quando sai do cinema ou de uma sessão no Netflix querendo desesperadamente falar sobre o que acabou de ver com alguém. Ou com todo mundo, na verdade. Há filmes de ficção que fazem isso com a gente, e há documentários que são capazes de abrir nossa cabeça pro mundo particular de determinados temas de maneira extraordinária.