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Biodiversidade ajuda a evitar pobreza, diz estudo.

Um novo estudo, com base na análise de dados do Banco Mundial relativos a 139 nações, diz que certas doenças infecciosas e parasíticas exercem influência significativa no desenvolvimento econômico e respondem por discrepâncias na renda per capita entre as populações de países tropicais e temperados. Os pesquisadores, em artigo na revista Public Library of Science (PLoS) Biology, também sugerem que ecossistemas saudáveis, com grande diversidade de plantas e animais, podem diminuir a transmissão dessas doenças.

Alimentos para comer ou jogar fora?

“O desperdício alimentar tem diversas causas e responsáveis, mas, basicamente, trata-se de um problema estrutural e de fundo: os alimentos se tornaram mercadorias de compra e venda e sua função principal, nos alimentar, ficou em segundo plano”. O comentário é de Esther Vivas (http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/45048-15m-a-forca-que-brota-das-redes-sociais-entrevista-especial-com-esther-vivas) em artigo publicado pelo Público, 01-01-2013.

A esquerda política desapareceu, afirma sociólogo espanhol.

Da indignação à esperança é o caminho descrito pelo sociólogo Manuel Castells (nascido em Hellín, Albacete, em 1942) nos movimentos de protesto que sacudiram os países árabes e o Ocidente, com especial presença na Espanha. Um movimento que se organiza nas redes de computadores e se concretiza nos espaços urbanos ocupados: da Porta do Sol ou da Praça Tahrir até Wall Street. Castells, catedrático na Universidade do Sul da Califórnia, vê aí o germe da mudança para formas de democracia mais participativas. É o que explica em sua última obra, “Redes de Indignação e Esperança” (ed. Aliança).

“Multinacionais como a Iberdrola são as instituições dominantes no capitalismo atual”.

“A atual ‘crise’ é, na realidade, um processo de ‘saque público planejado’ pelas grandes empresas para aumentar a riqueza de uma minoria. O caso da Iberdrola é paradigmático neste sentido”, afirma Luismi Uharte. Isso porque, “as multinacionais são as instituições dominantes no capitalismo atual, com uma função bem precisa, que é concentrar propriedade, recursos e riqueza, em detrimento da maioria da população de todos os países do mundo. A Iberdrola é uma empresa a mais, que reproduz esta lógica perversa do capitalismo”, acrescenta o pesquisador.

Onze grupos de substâncias perigosas que devem ser eliminadas de nossas roupas.

O ‘Greenpeace’ está fazendo uma campanha para que a indústria deixe de envenenar nossas fontes de água como substâncias químicas perigosas e persistentes além de serem disruptoras endócrinas. A campanha de desintoxicação desafia as grandes ‘grifes’ a fazerem alterações ao trabalharem com seus fornecedores para que eliminem todas as substâncias que sejam perigosas através de toda a cadeia de produção e do completo ciclo de vida de seus produtos. Abaixo está a lista prioritária de substâncias perigosas que mostram ser as campeãs que precisam ser eliminadas para que se consiga, no futuro, alcançar um produto ‘livre de venenos’. (nt.: o que será que os nossos industriais usam e conhecem sobre estes perigos nos grande centros de produção têxtil do Brasil?).

Hobsbawm. Intérprete incansável do século XX.

“O perfil do bom historiador não pode se parecer nem com o carvalho nem com o cedro, por mais majestosos que sejam, e sim com um pássaro migratório, igualmente à vontade no ártico e no trópico – e que sobrevoa ao menos a metade do mundo.” Ao escrever isso em 2002, Eric J. Hobsbawm talvez estivesse descrevendo a própria trajetória, que se encerrou na manhã de ontem, em Londres, onde o historiador morreu aos 95 anos, vítima de uma pneumonia.