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Tecnologia eletroquímica de oxidação pode tratar águas contaminadas com ftalatos.

No Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, a química Fernanda de Lourdes Souza desenvolveu um projeto de doutorado sobre um método de degradação de dimetil ftalato utilizando tecnologias eletroquímicas. A substância, usada em indústrias, é contaminante e pode estar associada a ocorrência de câncer e desregulação hormonal. O estudo propõe que os métodos eletroquímicos venham a ser utilizados no tratamento de efluentes industriais.

Não deveríamos ter superado os 350, diz especialista sobre nível do CO2.

A concentração recorde de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, de 400 partes por milhão de moléculas, não se traduz em uma “ameaça imediata” para o ser humano, mas deveria ter sido evitada. “É um patamar ao qual não deveríamos ter chegado. De fato, não seria preciso ter superado os 350″, declarou à Agência EFE o geoquímico Ralph Keeling, do Centro Oceanográfico de San Diego, na Califórnia, e um dos responsáveis do relatório publicado na sexta-feira pela Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, em inglês) dos Estados Unidos.

Biodiversidade ajuda a evitar pobreza, diz estudo.

Um novo estudo, com base na análise de dados do Banco Mundial relativos a 139 nações, diz que certas doenças infecciosas e parasíticas exercem influência significativa no desenvolvimento econômico e respondem por discrepâncias na renda per capita entre as populações de países tropicais e temperados. Os pesquisadores, em artigo na revista Public Library of Science (PLoS) Biology, também sugerem que ecossistemas saudáveis, com grande diversidade de plantas e animais, podem diminuir a transmissão dessas doenças.

Alimentos para comer ou jogar fora?

“O desperdício alimentar tem diversas causas e responsáveis, mas, basicamente, trata-se de um problema estrutural e de fundo: os alimentos se tornaram mercadorias de compra e venda e sua função principal, nos alimentar, ficou em segundo plano”. O comentário é de Esther Vivas ( em artigo publicado pelo Público, 01-01-2013.

A esquerda política desapareceu, afirma sociólogo espanhol.

Da indignação à esperança é o caminho descrito pelo sociólogo Manuel Castells (nascido em Hellín, Albacete, em 1942) nos movimentos de protesto que sacudiram os países árabes e o Ocidente, com especial presença na Espanha. Um movimento que se organiza nas redes de computadores e se concretiza nos espaços urbanos ocupados: da Porta do Sol ou da Praça Tahrir até Wall Street. Castells, catedrático na Universidade do Sul da Califórnia, vê aí o germe da mudança para formas de democracia mais participativas. É o que explica em sua última obra, "Redes de Indignação e Esperança" (ed. Aliança).

“Multinacionais como a Iberdrola são as instituições dominantes no capitalismo atual”.

“A atual ‘crise’ é, na realidade, um processo de ‘saque público planejado’ pelas grandes empresas para aumentar a riqueza de uma minoria. O caso da Iberdrola é paradigmático neste sentido”, afirma Luismi Uharte. Isso porque, “as multinacionais são as instituições dominantes no capitalismo atual, com uma função bem precisa, que é concentrar propriedade, recursos e riqueza, em detrimento da maioria da população de todos os países do mundo. A Iberdrola é uma empresa a mais, que reproduz esta lógica perversa do capitalismo”, acrescenta o pesquisador.